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Enviada em: 13/08/2018

Em conformidade a Confúcio, pensador e filósofo chinês, “Se queres prever o futuro, estuda o passado”, as dificuldades enfrentadas pelos refugiados não é um problema contemporâneo. Desde o final da Segunda Guerra Mundial, quando diversas pessoas perderam suas casas e se viram obrigadas a deixarem o seu país de origem, seja pela constante ameaça de violência ou pelos riscos de morte iminente, essa vicissitude é uma prática. De maneira análoga, hodiernamente, observa-se que mesmo após avanços governamentais o quadro de iniquidade persevera, refletindo diretamente na população mundial, através das dificuldades enfrentadas pelos refugiados pela aversão a sua cultura e religião e também pela possibilidade de terroristas adentrarem com maior facilidade em outros países.     É axiomático que a aversão ao refugiado está entre as causas da manutenção do problema. Em primeiro plano, evidencia-se que a sociedade como um todo acredita que a vinda do refugiado só trará prejuízo aos habitantes locais, diminuindo as chances de emprego e trazendo uma nova cultura completamente díspar da qual estão habituados. Contundo, não podemos esquecer de ressaltar que o Brasil é um país formado por diversas raças, etnias e credos, sendo a nossa miscigenação um dos diferencias perante aos outros países e que a introdução de novas culturas só terá a acrescentar.     Cabe salientar, outrossim, que além da aversão ao refugiado, aumentam também as ameaças de ataques terroristas, se tornando um fator determinante. Conforme já evidenciado por Bashar al-Assad, presidente da Síria, entre os milhões de refugiados que abandonaram o país por decorrência da Guerra Civil Síria, existem terroristas infiltrados. Por conta disso, diversos países criam barreiras com o intuito de preservarem a segurança da população, a exemplo do proposto por Donald Trump, presidente dos Estados Unidos da América, restringindo a entrada de refugiados no país e processando criminalmente adultos que cruzam a fronteira com seus filhos, separando-os de seus pais, uma vez que crianças não podem permanecer nos presídios.      Diante dos fatos aludidos, faz-se necessário que sejam tomadas ações que tenham como objetivo a resolução deste impasse. Cabe à ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas), criada no ano de 1950, que tem por objetivo proteger os refugiados e as populações deslocadas por guerras conflitos e perseguição, o dever de promover políticas públicas que sejam capazes de sanar completamente os problemas gerados, buscando soluções duradouras nos diversos âmbitos, destinando maiores investimentos aos países com programas específicos para o acolhimento e inserção dos refugiados na vida social da população, e desta forma, sanando o problema enfrentado por esta parcela da sociedade.