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Enviada em: 15/08/2018

Viver é lutar       No período da Guerra Fria, a Alemanha foi dividida em Alemanha Ocidental (bloco capitalista) e Alemanha Oriental (bloco socialista). O governo da Alemanha Oriental construiu um muro de arame farpado para separar os dois blocos. Essa medida tinha por finalidade acabar com o grande número de moradores que mudavam para a parte capitalista diariamente. Em 1989 o Muro de Berlim foi derrubado. No entanto, ainda hoje muitas pessoas encontram dificuldades para chegar e se estabelecer em outro país. Não só as fronteiras estão se tornando mais militarizadas, mas também a xenofobia é um grande desafio para elas.       Em primeira instância, cabe mencionar que ser emigrante é diferente de ser refugiado. Aquele escolhe atravessar a fronteira em busca de melhores oportunidades e estes não podem retornar às suas casas em segurança, sendo de obrigação internacional abrigá-los. Porém, muitos países têm receio em receber esses exilados. Nos E.U.A, por exemplo, o presidente Trump decretou o fechamento temporário das fronteiras do país a refugiados de todo o mundo. Essa medida coloca em perigo a vida milhares de pessoas que lutam para sobreviver.       Outrossim, ao chegar em um local onde julgam ser seguro, os refugiados passam a sofrer com o preconceito. Esse sentimento xenofóbico é desencadeado, pois as pessoas veem o estrangeiro como ameaça na geração de empregos, já que a concorrência aumenta, e se vencem, ocuparão os lugares daqueles que perderam. Dessa forma, para o xenófobo, o refugiado é visto como indesejável.       Entende-se, portanto, que além dos refugiados lutarem para saírem de seu país vivos, ainda lutam para se estabelecer em um novo país e sofrem com a xenofobia. Assim, cabe ao Poder Público minimizar a burocracia para a regularização dos documentos. Como também, promover campanhas, por meio das mídias, que conscientizem a população sobre a xenofobia. Aquilo que não se conhece amedronta.