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Enviada em: 16/08/2018

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), refugiado é todo aquele que precisou sair do seu país de origem por motivos de perseguição, fome, violência, e principalmente: guerra, encontrando-se incapaz de retornar para casa. No mundo, há cerca de 60 milhões de refugiados, sendo que metade deles são crianças desacompanhadas e vulneráveis ao trabalho infantil e exploração sexual.     Em primeiro lugar, a Constituição determina que todo cidadão tem o direito de acesso à saúde, educação, moradia, segurança, alimentação e transporte. Entretanto, refugiados que não possuem o asilo, além de não dispor os direitos básicos de um cidadão, precisam conviver com o racismo, o preconceito, a xenofobia e dificilmente serão inclusos no mercado de trabalho, tornando-se dependentes de ajuda humanitária. Devido a atual situação da Venezuela, cerca de 128 mil venezuelanos vieram ao Brasil afim de mudar de vida, porém, de acordo com o site G1, há exilados em situações de rua em 10 de 15 municípios de Roraima.     Ademais, muitas crianças não estão inscritas em uma escola em razão a falta de programas educacionais, apoio familiar e trabalho infantil. No Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), é dever dos pais e do Estado garantir uma base educacional ao indivíduo, porém, com os refugiados ocorre de maneira desigual.       Nessa perspectiva, portanto, fica claro que é cabível ao Governo expandir as barreiras das possibilidades e da educação, facilitando o engajamento dos refugiados, como por exemplo o ingresso às escolas e ao mercado de trabalho. Mas para que isso ocorra, é necessário que a mídia promova campanhas de conscientização social contra o preconceito, com o intuito de facilitar a convivência, e assim, oferecê-los uma vida mais igualitária e justa, como a Constituição determina.