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Enviada em: 17/08/2018

Durante a 2ª Guerra Mundial, um grande número de pessoas foram obrigadas a deixar os seus respectivos países de origem devido a esse conflito: os chamados refugiados. Situações dessa natureza ainda ocorrem na atualidade, como é o caso da Guerra na Síria, que é responsável pelo aumento de emigrados forçados. No entanto, esses indivíduos nem sempre recebem a ajuda necessária para a resolução desse problema, já que algumas nações se esquivam de tal responsabilidade.      Em primeiro lugar, é importante destacar que, de acordo com a Convenção de 1951 e com o Protocolo de 1967, qualquer pessoa, em caso de necessidade, pode exercer o direito de procurar e receber refúgio em outro país. Porém, essa concessão é limitada pelas diversas políticas de protecionismo vigentes, principalmente, nos Estados da Europa e nos Estados Unidos, como é o caso de muros que dividem fronteiras para a contensão de grupos migratórios ilegais. Prova disso são os dados da ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados), os quais apontam que, no século atual, há mais de 54 milhões de “sem pátria” no mundo.      Além disso, segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), países em desenvolvimento, mesmo com poucos recursos, abrigam cerca de 80% dos refugiados de todo o mundo. Nesses locais, os imigrantes são sujeitos a péssimas condições de vida e trabalho, visto que a falta de recursos os obriga a aceitar atividades perigosas e mal pagas. Ademais, os refugiados que conseguem se deslocar para países ricos, como os da Europa, são vítimas de xenofobia, principalmente por conta dos últimos atentados provocados por islâmicos.      Fica claro, portanto, que a questão dos refugiados no mundo contemporâneo é muito crítica. Dessa forma, é necessário que a ONU reúna a maior quantidade de países possível, por meio de novas conferências, para planejar o destino dos refugiados. Outrossim, os Estados que propõem acolher esses indivíduos devem, em parceria da UNICEF (Fundo Das Nações Unidas Para A Infância), trabalhar com a prestação de socorro a civis, especialmente crianças, e arrecadação de alimentos e produtos de higiene pessoal básicos, a fim de estabelecer estrutura nesses lugares. É válido ressaltar também, que a sociedade precisa ajudar e receber os refugiados de braços abertos, já que são vítimas de diversas batalhas, inclusive a do preconceito.