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Enviada em: 24/08/2018

Define-se por refugiado aquele que sai do seu país devido à impossibilidade de viver no local, por exemplo, por causa de perseguição política ou desastres ambientais. Nos últimos anos, tendo em vista a eclosão da Primavera Árabe, os refugiados são principalmente de conflitos armados. Contudo, há dificuldades para acolher esses cidadãos tanto pela complexidade de realocação quanto pelo medo terrorista na Europa.     É notório que muitos refugiados ao chegar em seu destino procuram instalar-se, sobretudo, em centros urbanos, mas que já são ocupados por um contingente populacional significativo. Logo, muitos deles passam a residir nas periferias em condições precárias, visto que esses locais não possuem infraestrutura adequada. Além disso, tornam-se desempregados e ficam sem condições financeiras para se sustentar no novo país, porque a mão de obra nesses centros urbanos é abundante.       Ademais, atualmente, o conflito sírio é um grande produtor de refugiados para o continente europeu. Porém, os habitantes desse continente têm medo da entrada de terroristas na ida dos refugiados. Isso é motivado pela gama de atentados ocorridos na Europa, como os ataques em estádio de futebol, sede de jornal e casas de shows. Ainda, é preciso ressaltar que o próprio Estado Islâmico, uma das mais perigosas organizações terroristas, afirmou que enviava seus membros junto aos refugiados.     Diante do exposto, é necessário que o Alto Comissário das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), que é o órgão responsável por auxiliar essas pessoas, faça um plano para atender de forma eficaz o refugiado e seu destino. Para isso devem ser realizadas com essas pessoas entrevistas com especialistas, por exemplo, psicólogos, a fim de identificar possíveis terroristas. É preciso também que o país de destino indique quais áreas necessitam ser povoadas, para que esses indivíduos possam residir em locais onde terão qualidade de vida.