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Enviada em: 28/08/2018

De acordo com o ilustre sociólogo Émile Durkheim, a sociedade pode ser comparada a um "corpo biológico" por ser, assim como esse, composta por partes que interagem entre si. Desse modo, o acolhimento aos refugiados é visto como uma "patologia" sob o prisma dos cidadães xenófobos do país anfitrião. Diante dessa nociva realidade, a inoperância dos órgãos internacionais consoantes a falta de empatia e educação da população local dificultam à adaptação dos estrangeiros recebidos.       Ademais, é de elementar importância citar a ONU como uma instituição responsável e entrelaçada com a qualidade de vida de todos os seres humanos. Entretanto, diversos países em situação de guerra ou calamidade potencializam a quantidade de humanos refugiados no planeta, é válido correlacionar a síria que  perdeu mais de 6 milhões de habitantes em cinco anos, conforme o G1. Por conseguinte, é nítido perceber a quebra do contrato social proposto por Rousseau  pois tais nações não garantem a segurança populacional e transforam seus territórios em lamentáveis campos de batalha.       Sob essa perspectiva, as relações laborais no século XXI impedem uma recepção amistosa por parte dos moradores locais. Dessa maneira, o preconceito e a xenofobia se entrelaçam a estrutura mercadológica da hipermodernidade, pois os "fugitivos obrigados" são vistos como um exército de reserva ameaçador aos postos de trabalho, consoante a óptica de Marx. Contudo, a realidade é cruel para com os refugiados pois a sua cultura,família e amigos são deixados para trás em prol de um sonho que no atual cenário é um paradoxo ao "mundo civilizado".       Portanto, diante de tais abordagens tecidas, nota-se, a fundamental necessidade da criação de parcerias entre os blocos mundiais das nações receptivas aos refugiados, ONU e empresas multinacionais  para construir conjuntos habitacionais e alojar a população fugitiva promovendo a equidade social. Outrossim, as empresas podem desenvolver cotas para os novos cidadães a fim, de construir a inclusão e minimizar o sofrimento e dependência dos recursos estatais com habitantes  de outros países, além da ONU atuar no diálogo com os territórios em guerra para construir uma retomada da paz e constituir um mundo com um menor índice de violência.