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Enviada em: 02/10/2018

De acordo com o estatuto dos refugiados, criado pela ONU logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, o termo refugiado consiste em um individuo que está fora de seu país de nacionalidade, e se encontra incapaz de retornar para ele. Diante disso, é passível de discussão os desafios enfrentados hoje no que se refere à questão das dificuldades para o acolhimento de refugiados no Brasil, principalmente com relação a falta de políticas para com o acolhimento de tais refugiados e em território nacional, as dificuldades geradas pelo preconceito enraizado.           A priori, é indubitável que no Brasil, haja uma discussão acerca de políticas públicas que visem o melhor amparo a esses refugiados. Visto que, de acordo com a ONU, refugiados vivem em média 17 anos em campos de refugiados, fato esse reflete a estagnação econômica em que se encontram. Sendo assim, é de extrema importância que esses indivíduos tenham mais atenção governamental.           Outrossim, é de suma importância ressaltar que o preconceito deve ser combatido, uma vez que, a não aceitação desses migrantes gera um isolamento social. Segundo Albert Einstein, é mais fácil quebrar um átomo do que um preconceito enraizado numa sociedade, e no Brasil, tal preconceito vem desde o período colonial, com a expulsão dos holandeses de Pernambuco, demonstrando uma aversão histórica para com os imigrantes.          É evidente, portanto, que ainda há entraves para a solidificação de políticas que visem a construção de um mundo melhor. Portanto, é dever do Ministério da Justiça criar políticas para o melhor acolhimento dos refugiados, disponibilizando subsídios para os campos de refugiados, além disso, visar a criação de empregos nas cidades que recebem uma maior concentração de refugiados. Similarmente, o Ministério da Educação deve conscientizar as crianças por intermédio de palestras e atividades escolares ministradas por refugiados a desmitificação e aceitação desses imigrantes, para assim, acabar com o preconceito que está na sociedade.