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Enviada em: 28/09/2018

Ao longo do processo de formação da sociedade brasileira, no século XVIII, os cafezais brasileiros começaram a ganhar destaque, porém com a crise de escravos, devido às pressões inglesas, surgiu o sistema de parceira. O qual possuía propagandas inverídicas em países no exterior, com o intuito de atrair mão de obra, fazendo com que esses imigrantes se subordinassem ao trabalho análogo a escravidão. Semelhante a isso, muitos refugiados ainda temem que ao sair de seu país conflituoso e violento surgirão novas oportunidades, entretanto há inúmeros empecilhos, tanto a má infraestrutura, quanto a aversão aos refugiados pela sociedade hodierna.        Primordialmente, é indubitável que vários países carecem de uma estrutura organizada nas cidades para o acolhimento dos indivíduo perseguidos em seu país de origem. É notório que há a presença de inúmeras favelas no Brasil, em consequência da desestruturação econômica, ou seja, o desemprego e a carência de oportunidade. Então, com o recebimento de refugiados a situação torna-se ainda mais preocupante em virtude da concorrência a postos de trabalho e do governo em procurar suprimir as necessidades básicas desses indivíduos e dos já situados em péssimas condições. Logo, a ausência de recursos financeiros acaba por dificultar a inserção de refugiados no meio social.       Além disso, apesar de a população brasileira ser miscigenada há ainda um preconceito enraizado a respeito das diversidades. Consoante a John Locke, o ser humano nasce e sua mente compara-se a uma folha de papel. De maneira análoga, é possível perceber que uma criança que está inserida em uma família com pensamentos xenófos e raciais tende a adotá-los também. À vista disso, os refugiados procuram transgredir conflitos, entretanto, acabam sofrendo com violências verbais e até mesmo físicas.       É mister, portanto, que a ausência de suporte aos imigrantes devido a condição econômica e a aversão da sociedade com pensamentos preconceituosos dificultam o acolhimento de imigrantes. A fim de atenuar o problema, o papel de ONGs (organizações não governamentais) torna-se de fundamental importância no amparo aos refugiados, por meio da distribuição de alimentos, auxílio com o fornecimento de vestimentas adequadas para entrevistas de trabalho.  Ademais, que o MEC(ministério da educação e cultura) promova a inserção de uma nova disciplina similar a história, a ética e a moral, com o intuito de que as futuras gerações possam ter uma reflexão acerca dos comportamentos atuais, respeitando as adversidades. Destarte, se tornará retrógrado os empecilhos no acolhimento de refugiados.