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Enviada em: 28/09/2018

Os intensos conflitos, as más condições de vida e a falta de infraestrutura vêm fazendo com que cidadãos principalmente da Síria e do Afeganistão se migrem para outros países. Por meio do processo denominado asilo político, o indivíduo passa a configurar-se como refugiado, estando sobre a tutela do Estado acolhedor. Entretanto, esse acolhimento pode apresentar algumas implicações, destacando-se a xenofobia por parte dos nativos e as dificuldades encontradas para integração desses povos a sociedade.    A chegada ao novo país está sujeita ao pré-julgamento da sociedade local, que muita das vezes é discriminatório. Fazendo com que o refugiado seja constantemente vítima de preconceito, seja pela sua nacionalidade, cor de pele ou religião. Dificultando sua inserção ao mercado de trabalho e convergindo para que o recém-chegado seja magnetizado para as margens urbanas, ficando submisso às precariedades dessas periferias. Segundo dados da ONU, atualmente existem cerca de um bilhão de pessoas vivendo em favelas, número exponenciado pelo aumento das massas migratórias que se estabelecem nessas áreas.    Ademais, a falta de políticas públicas por parte dos países acolhedores que facilitem a obtenção de emprego a esses indivíduos, faz com que estes fiquem sem utilidade no país, utilizando de recursos federativos sem contribuição de impostos. Provocando um gasto desnecessário ao Estado, que poderia suprir essas despesas com os refugiados empregados e colaborando com as taxas públicas. Nota-se portanto, que a integração desses povos à sociedade é beneficiário para ambas as partes envolvidas.    Assim disposto, faz-se necessário a divulgação de materiais informativos que acabem com o preconceito da sociedade quanto ao imigrante refugiado, por ação do Governo local em parceria com a ONU, através de verbas do Fundo Monetário Internacional. Atrelado à criação de cotas trabalhistas para esses indivíduos tanto em empresas privadas, quanto públicas, pelo Poder Legislativo, por meio da diminuição das taxas federais às empresas. Coagindo para que o processo de asilo seja progressista.