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Enviada em: 05/10/2018

Desde o Iluminismo, conclui-se que uma sociedade só prospera quando um ser se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando o assunto é as dificuldades do acolhimento de refugiados, muitas vezes, essa mobilização não é vista. Nesse contexto, deve-se analisar a xenofobia e, também, a falta de estrutura e planejamento para receber os refugiados.   Nesse sentido, ressalta-se a xenofobia presenta na sociedade atual. Ainda sob esse ângulo, conforme Zymungt Bauman, a falta de solidez nas relações sociais, econômicas e políticas é característica da "modernidade líquida" vivida no século XX. Desse modo, a xenofobia é uma companheira constante da maioria dos refugiados e imigrantes que saí do seu local de origem, esse preconceito é caracterizado pela pela aversão, hostilidade, repúdio ou ódio aos estrangeiros.   Ademais, atrelado a xenofobia, salienta-se que, no Brasil, apresenta falta de planejamento para receber os refugiados. Nesse viés, a filósofa Hannah Arendt, com o conceito "a banalidade do mal", afirma que o pior mal é aquele visto como algo cotidiano, corriqueiro. Haja vista que, o recebimentos dos refugiados não são planejadas, gerando a estratificação social desses indivíduos, que se aglomera nas favelas onde em condições precárias sem as garantia dos seus direito básicos de saúde, educação, moradia e cidadania .   Portanto, mediantes os fatos expostos, medidas devem ser tomadas, a fim de melhorar o panorama em questão. Destarte, o Ministério da Educação, em parceira com os Governos Municipais, devem promover nas escolas, palestras e grupos de debates, para os jovens e seus responsáveis, ministrados por educadores sociais e professores, com intuito de mostrar a importância do respeito com todos e de combater a xenofobia, assim possibilitando as futuras gerações a igualdade. Outrossim, o Governo Federal, deve fazer um planejamento  para acolhida  dos refugiados,  levando em conta  a garantia do direito a moradia, saúde, educação e, também cidadania.