Materiais:
Enviada em: 17/10/2018

Acolhimento de refugiados: o melhor esconderijo versus a maior escuridão        Da fuga dos hebreus do Egito à Primavera Árabe, desta aos tempos atuais de Maduro, na Venezuela. Inegavelmente, todos esses períodos contaram com a emigração de muitos que ansiavam por uma vida mais humana, mas que se chocaram, nos países distintos dos seus, com a rejeição, a xenofobia e o desemprego. Todavia, essas dificuldades na recepção de refugiados não vão além da pouca valorização do próximo por parte da maioria da população.      A priori, mesmo sobrando recursos, muitas nações fecham as portas para quem pede ajuda. Certamente, a conclusão do muro que separa os Estados Unidos do México pelo atual presidente Donald Trump é um fato bastante simbólico nesse sentido, uma vez que esta barreira segrega o país de maior Produto Interno Bruto do planeta de quem clama por socorro. Logo, vê-se o dinheiro sendo posto à frente da vida na América do Norte.      Outrossim, a aversão a refugiados pelo simples fato de serem oriundos de outras nações machuca e oprime um grande número de pessoas. Frequentemente, sob a desculpa de se apropriarem se seus empregos e de sua cultura, muitos brasileiros, por exemplo, executam agressões físicas e morais contra emigrados. Assim, mais uma vez é observado o desprezo pela existência humana versus o desejo de ajudar quem precisa.      Portanto, é necessário que as ações humanas de recepção dos refugiados difiram das que já foram oferecidas em tempos de fuga dos hebreus do Egito, da Primavera Árabe e, mais recentemente, dos Venezuelanos. Para isso, o Estado, por meio de campanhas na televisão, deve informar e conscientizar o povo acerca da importância de tratar bem quem busca ajuda, o que espalharia essa ideia e daria mais notoriedade às causas humanitárias. Enfim, seria viável a existência de uma sociedade mais justa e igualitária.