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Enviada em: 15/10/2018

Com o aumento no número de guerras civis, assim como o crescimento da repressão em regimes ditatoriais, ocorre o aumento expressivo do número de refugiados pedindo asilo nos mais diversos países do globo. Essa conjuntura é facilitada, principalmente, pela atual crise nos países do Oriente Médio, como Síria e Afeganistão,aumentando exponencialmente os pedidos de asilo ao redor do mundo e causando diversos entraves sociais.   Decerto, o asilo político deve ser dado aos refugiados que estão fugindo de confrontos armados, principalmente pelos países mais próximos e estáveis. Após a Segunda Guerra Mundial, a grande maioria dos países do planeta assinaram o Protocolo de 1967, que obriga os países a aceitarem refugiados em campos específicos e depois aderirem a sua nação. No entanto, no mundo moderno, os países mostram-se contrários à aceitação de refugiados em suas nações.    Além da dificuldade para atravessar as fronteiras, os refugiados, muitas vezes, vivem em condições precárias nos abrigos improvisados pelos governos locais, situação que fere explicitamente os direitos humanos. Ademais, há ainda a ocorrência de diversos episódios de violência, xenofobia e intolerância por parte dos habitantes nacionais, algo extremamente retrógrado, pois como afirmou o filósofo iluminista Voltaire, "os preconceitos são a razão dos tolos".    É preciso, portanto, que sejam tomadas medidas com o fito de atenuar o problema destacado. Inicialmente, é imprescindível que a ONU, por meio da Acnur, crie programas de cooperação entre os países, de modo que aqueles onde não há fluxo migratório possam conceder auxílio financeiro às nações que recebem refugiados, de forma a possibilitar a construção de moradias e garantia dos direitos básicos desses cidadãos. Além disso, é fundamental que as organizações do terceiro setor, em parceria com a mídia, criem propagandas e campanhas de valorização da diversidade e respeito aos imigrantes, de forma a garantir a dignidade e integridade de todos.