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Enviada em: 31/10/2018

Por consequência de conflitos internos ou péssimas condições de vida muitos se arriscam por melhores situações em outros países, enfrentando os mais variados problemas em seu acolhimento. Esse fato é percebido no âmbito brasileiro na recepção dos venezuelanos devido ao descaso do poder público para com os refugiados. Tal problema trás a tona um contradição do estado brasileiro de não seguir a constituição, prejudicando até as relações interpessoais.     Nesse contexto, vale ressaltar que a Constituição Cidadã de 1988 garante o acesso a serviços públicos de saúde e assistência social para migrantes. No entanto o Poder Publico falha na atuação desse direito, visto que investe minimamente em ações integralista dos refugiados, pondo, por isso, tanto eles a merce da marginalidade social quanto o povo local de perigos como surto de sarampo, este que havia sido erradicado no país. Assim, tal qual o filósofo atual Mário Sergio Cortella expõe: excelente é aquele que faz além da sua obrigação, usa essa como ponto de partida não como de chegada, é notória a fragilidade do Estado brasileiro, post que nem se quer  cumpre com seus deveres.         Além disso, tal falha contribui para o surgimento da xenofobia e outros preconceitos. Isso, porque, sem o auxilio governamental na devida distribuição dos imigrantes a alta concentração populacional se torna mais um empecilho na competitividade trabalhista em uma região que já sofria as consequências da crise que passa o país. Portanto, mediante ao fato de que, segundo a Prefeitura de Boa Vista, só em Roraima há cerca de 40 mil venezuelanos fica evidente a necessidade do amparo do Governo Federal no Norte do Brasil.       Diante do exposto, a fim de facilitar o acolhimento de refugiados, cabe ao Governo Federal disponibilizar verbas aos Estaduais e Municipais do Norte para investir nas infraestruturas locais com a construção de mais campos de acolhimento com todas as necessidades de saúde e outras assistências sociais. Paralelamente  a isso, o mesmo, em acordo com instituições privadas, deve proporcionar a distribuição desses migrantes com a garantia do trabalho - como em obras públicas - para as demais regiões, porém de forma igualitária à população local, tendo em vista a crise atual. Com isso,o Estado brasileiro estará mais próximo de ser excelente por cumprir com a lei, bem como os cidadãos estrangeiros serão melhor recebidos sem preconceitos.