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Enviada em: 31/10/2018

“O ser humano não é nada além daquilo que a educação faz dele”. A citação popular do filósofo alemão Immanuel Kant permite uma reflexão acerca dos empecilhos de acolhimentos de emigrantes que, mesmo após melhorias educacionais o cenário persiste. Logo, não só o ensino é a solução. Nesse sentido, dois aspectos fazem-se relevantes: a circunstância que desenvolve essa problemática e seu obstáculo na sociedade.   De acordo com a vinda da família real para o Brasil, essa procurava refúgio na colônia com o intuito de proteger o seu reino e fugir da invasão de Napoleão Bonaparte a Portugal. Sob essa perspectiva, o migrante torna-se presente em virtude de guerra, perseguição ou fome que ocorre no país de origem. E, no que tange a essa população ao procurar amparo em outros locais, muitas vezes portam as suas dignidades humanas violadas.   Destarte, os impasses são notórios em combater a xenofobia -preconceito dos cidadãos residentes com o estrangeiro- essa possibilita aos refugiados uma reintegração tardia. Nesse contexto, é valido ressaltar o sociólogo polonês Zygmunt Bauman, cuja obra “Modernidade Líquida” expõe a falta de solidez nas relações sociais. De modo similar, é provável reverter a intolerância com o emigrante, visto que o mundo atual não é estável.   Urge, portanto, a erradicação das dificuldades do recebimento de refugiados, perante isso o Ministério da Educação necessita inserir na matriz curricular estudantil, disciplina com ênfase nas discriminações do século XXI, em prol de ensiná-los a lidar com esse entrave. É mister que o Estado crie leis que respaldam os expatriados, por intermédio do poder legislativo, a fim de que esses sejam respeitados. Assim, poder-se-á conquistar os alicerces para construir-se um futuro próspero a todos e ratificar Immanuel Kant.