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Enviada em: 01/11/2018

O Brasil, nos últimos anos, tem recebido muitos refugiados - da Síria, Colômbia, Iraque e Bolívia - tendo como motivo desse refúgio: as guerras civis, questões políticas e religiosas. Vale lembrar, que apesar do acolhimento que o Brasil presta aos refugiados, os mesmos são discriminados e têm dificuldades para encontrar emprego. Logo, entende-se que somente a aceitação do governo não é suficiente, é preciso que a sociedade também os aceite.       Segundo Bauman, o mundo pós-moderno está repleto de indivíduos egoístas e sem empatia, o famoso individualismo, tal pensamento justifica o fato dos refugiados serem discriminados e marginalizados. Exemplo disso, é o caso de Mohamed Ali, o qual foi agredido verbalmente e até fisicamente em 2014, por brasileiro. Dessa forma, é fato que a sociedade precisa mudar seu pensamente em relação aos refugiados.       Outrossim, a falta de emprego prejudica bastante a vida dos refugiados no país, visto que a entrada no mercado de trabalho tem muitas barreiras, como a cultura e a língua diferente. A ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados) já afirmou que muitos refugiados, mesmo tendo qualificações altas, não são empregados por preconceito. Além disso, há uma parcela significativa que conseguiu ingressar no mercado, porém, atuam em empregos sem carteiras assinadas e até análogos ao trabalho escravo.       Por isso, faz-se necessário medidas para acabar com essas barreiras impostas à população refugiada. O meio midiático deve realizar campanhas, financiadas pelo governo, para informar, alertar e conscientizar a sociedade brasileira sobre o dever que elas têm de aceitar e respeitar os refugiados. Ademais, o Ministério da Educação deve criar projetos, os quais oferecerão aulas de português para os refugiados, a fim de que esses não sofrem preconceito por falarem outra língua e sua busca por trabalho fique mais fácil. E assim, eles poderão encontrar no Brasil um novo lar.