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Enviada em: 01/11/2018

Em 1945, com o início da 2º guerra mundial, houve um grande contingente de pessoas saindo de seu país de origem para se refugiar em outros países. Hoje em dia, ainda se vê pessoas fugindo do seu país para sobreviver, mas ao chegar em seu destino enfrenta outra guerra: a convivência em um lugar estranho, sem acolhimento e discriminatório. Diante disso, percebe-se que as medidas inclusivas dos países acolhedores são insuficientes e há muita xenofobia.  Deve-se pautar, de início que para adentrar no Brasil o refugiado precisa pedir refúgio e ser aceito. Segundo a Polícia Federal, 33,4 mil pessoas solicitaram refúgio no Brasil ano passado. Diante disso, sabe-se que os projetos sociais de inclusão são insuficientes para atender toda essa demanda, grande parte é atendido pelas ONG’s, mesmo assim uma parcela fica sem inclusão, submetidos a morar na rua, sem alimentação e trabalho. Dessa maneira, o país deve fornecer ajuda financeira às ONG’s e ampliar suas medidas inclusivas.  Ademais, a falta de informação e empatia faz crescer o número de xenofobia contra os refugiados, principalmente os venezuelanos. Como exemplo, sabe-se do conflito entre brasileiros e venezuelanos em Roraima, o qual brasileiros queimaram e destruíram tudo que viram dos venezuelanos. Dessa maneira, percebe-se que há uma dificuldade de acolhimento da sociedade brasileira, seja por medo ou falta de conhecimento. Logo, campanhas educativas sobre refugiados minimizariam o preconceito gerado pela desinformação.  Em virtude dos fatos mencionados, fica evidente que o refugiado enfrenta grandes dificuldades para se estabilizar no Brasil. Logo, as ONG’s têm papel fundamental dando apoio com moradia, alimentação, ensino da língua nacional para que os refugiados possam conviver no país, e a ACNUR em parceria com as organizações da sociedade civil deveriam criar uma rede de proteção ao refugiado, dando-lhe a oportunidade de aprender a língua, empregos e o ajudando a comprovar seus documentos afim de estabilizar na sociedade. Além disso, a mídia tem um papel fundamental divulgando propagandas educativas e explicativas quanto á real situação de um refugiado. Dessa maneira, a xenofobia será minimizada e eles mais acolhidos.