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Enviada em: 01/12/2018

Em busca de uma nova vida       Guerra. Violência. Pobreza. Xenofobia. Inúmeras são as dificuldades enfrentadas pelos refugiados em todo o mundo. Atualmente, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), há o maior número desses casos desde a Segunda Guerra Mundial. Além das difíceis situações, como guerras, conflitos político-religiosos e perseguições que obrigam milhares de pessoas a abandonarem seus países de origem, esses indivíduos ainda precisam se adaptar e serem aceitos pela nova cultura e governo.         Em primeiro lugar, vale analisar os principais problemas relacionados a esses imigrantes. Devido às diferenças culturais, linguísticas e econômicas, surgem problemas e dificuldades entre os países acolhedores e os refugiados. Nesse prisma, esses muitas vezes não dominam a língua local, não possuem uma formação superior e cruzam fronteiras e mares sem mesmo ter um plano de onde morar. Surgem, assim, obstáculos em relação às moradias e à conquista de empregos formais.         Além disso, somando-se a esses fatos há casos de xenofobia que dificultam ainda mais o convívio entre os povos. A população local sente seus empregos, casas e qualidade de vida ameaçados - relacionando a entrada de refugiados com um aumento do número de favelas, da violência, de moradores de rua e da pobreza - e passam a possuir aversão aos novos habitantes de suas regiões. Nesse contexto, vale salientar que muitos países em desenvolvimento já apresentam sérios problemas sociais e, ao acolher esses indivíduos sem um planejamento adequado, o conturbado cenário é ainda mais agravado.         Fica claro, portanto, que o caso dos refugiados deve ser analisado cuidadosamente para que as consequências dessa migração forçada não afetem drasticamente também a vida de outros povos. É preciso projetos e campanhas de conscientização da população, através dos meios de comunicação em massa, para que esses entendam a história dos estrangeiros e todos possam conviver com respeito e harmonia. Por parte dos governos, espera-se um melhor planejamento de inclusão social, que ofereça oportunidades para refugiados aprenderem a língua local, trabalharem e terem um novo lar. Desse modo, eles também podem ser inseridos na nova sociedade e contribuir para o desenvolvimento e aumento da qualidade de vida da região.