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Enviada em: 03/03/2019

Desglobalização     A crise do Feudalismo no final do século XV provocou a migração em massa da população do meio rural para as cidades, visando a fuga das mazelas sociais e a busca de melhores condições de vida. Hodiernamente, milhares de pessoas, movidas pela fome e ainda, pela fuga de guerras civis, abandonam suas nações em busca de refúgio em outros países. Dado disso, é fato que a crise dos refugiados está ligada a xenofobia aliada a políticas de cunho nacionalista, para tanto, é necessário que sejam tomadas medidas atenuantes desse cenário.       A ascensão de políticas de caráter nacionalista, bem como a valorização de sua cultura e de seu povo em detrimento dos outros é um fator que segrega e catalisa a crise imigratória. Alguns países da comunidade internacional envidam esforços para mitigação dessa situação, no entanto, são coibidos por fatores de ordem política e interesses de cunho econômico. Ademais, a urbalização excludente que pode ser gerada, evidencia a disparidade socioeconômica entre os povos.       Conforme Heller, filósofa húngara, o preconceito é um fator de coesão social, sendo o comum pensamento de que os refugiados não agregam para a nação acolhedora e sim, ofertam riscos desmedidos, uma expressão xenofóbica. Destarte, a aversão aos refugiados possui um sentimento fomentado por concepções ideológicas falaciosas e que primam pela fragmentação da coletividade internacional.        Nesse sentido, é fato que o mundo passa além de uma crise política e social, por problemas humanitários. Assim, faz-se necessário que a comunidade internacional atue em conjunto com ONU, atuem para a adoção de políticas públicas para o recebimento dos refugiados. Outrossim, sejam criadas ONGs para atuação internacional, auxiliando no recebimento dos imigrantes, ofertando assistência emocional e social. Nessa perspectiva, todo esse cenário vai em contraponto ao processo de globalização por qual passa o mundo, desintegrando, em vista a integração.