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Enviada em: 15/03/2019

“Atravessamos o Mar Egeu, com o barco cheio de fariseus, como cubanos, sírios ciganos”. Esses versos retirados da canção Diáspora, do grupo Tribalistas, faz uma referência direta a um movimento muito atual, o de refúgio, que ganha destaque no Brasil com chega de milhares de venezuelano. O acolhimento pleno desses atores socias ainda se configura como uma barreira que escora no preconceito e na dificuldade de se integrarem a sociedade. Desse modo, torna-se primordial compreender as causas desses problemas com o intuito de rompe-los.  Tendo em vista esses aspectos, deve-se entender a xenofobia como resultado da modernidade e da estereotipização do refugiado. Na contemporaneidade, nota-se o surgimento das bolhas sociais, ou seja, pequenos grupos que se isolam e muitas vezes repugna quem não pertence a essa associação. Esse processo é denominado pelo sociólogo polonês Bauman de mixofobia, tratando-se da aversão ao diferente, que nesse caso é personificado na figura do refugiado, que sofre com o preconceito. Ademias, os asilados sofrem a deturpação de sua imagem devido a sua origem, em outras palavras, eles são tomados como inferiores por possuírem uma nacionalidade menosprezada geopoliticamente.   Outro ponto a ser analisado a condição de vulnerabilidade que esses refugiados são expostos no País. Essa situação é provocada pela falta de estrutura do Estado em receber essas pessoas, uma vez que há uma demora para regularização dessas pessoas, logo elas não possuem garantia de direitos, tornando a inclusão dessas pessoas ainda mais árduo. Entre problemas gerados por essa carência, destaca-se a dificuldade de conseguir documentos, moradia e trabalho, o que, por sua vez, torna oportuno a exploração dessas pessoas.   Diante do exposto, deve-se romper com essa ótica deturbada a respeito do refugiado, para isso cabe a mídia, por meio de documentário, entrevistas e reportagens, mostra a história dessas pessoas, criando assim uma empatia para com elas. Além disso, o Estado deve, além de agilizar a emissão de documentos, incluir os refugiados em programas de moradia, profissionalização e de oferta de empregos. Com isso, espera-se um acolhimento mais afetuoso e uma integração efetiva.