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Enviada em: 26/04/2019

As dificuldades do acolhimento dos refugiados       O Brasil é um país de grande miscigenação. Esta se dá por causa da entrada de imigrantes e refugiados em épocas de crises, de catástrofes naturais, de perseguições (por causa de raça, nacionalidade, religião, grupo social e opiniões políticas), e até mesmo por batalhas que ocorreram, como por exemplo, a Guerra Civil, do Líbano, que durou de 1975 até 1990, a qual deixou aproximadamente, 120 mil mortos e grande parte da população libanesa se tornou refugiada em países estrangeiros, sendo que a maioria dessas pessoas vieram para o Brasil em busca de reconstruções de vidas longe de violência.        Consecutivamente, se existe a entrada de foragidos em um país significa que este tem estruturas para refugiar nações em crises, mas, no caso do Brasil, não há condições para tal compromisso, pois o governo não tem recursos para a instalação de albergues atendendo provisoriamente esta demanda social, além de haver falta de organização e logística sobre os setores de alimentação, moradia, saúde e educação para estes acolhidos.       Logo, segundo o IBGE, aproximadamente 7 milhões de pessoas do Brasil convive com a fome, 33 milhões não possuem  moradia, 70% não tem plano de saúde particular e metade não tem diploma de Ensino Médio, tornando-se um peso a entrada de refugiados e imigrantes, pois, se é inexistente para,  cerca de mais da metade da população brasileira condições básica para a vida, quanto mais para foragidos, podendo acarretar o estimulo da xenofobia por parte população nativa brasileira.       Portanto, medidas são imprescindíveis para a resolução de tal dificuldade. Os Ministérios da Comunicação (MC), do Desenvolvimento Social e Combate á Fome (MDS), da Educação (MEC), da Integração Nacional (MI), Planejamento e Orçamento (MPOG), Relações Exteriores (MRE) e do Trabalho e do Emprego (MTE), juntamente com a ONU, devem realizar o acolhimento dos refugiados de maneira humanitária com bases nos direitos humanos. Pois, segundo o Antropólogo, escritor e político brasileiro – Darcy Ribeiro “O Brasil, último país a acabar com a escravidão tem uma perversidade intrínseca na sua herança, que torna a nossa classe dominante enferma de desigualdade, de descaso.”