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Enviada em: 11/07/2019

Os intensos conflitos e guerras civis, a violação dos direitos humanos e as más condições de vida têm levado milhares de pessoas, a fugirem para outras localidades. Segundo a ONU, o mundo presencia o maior número de refugiados da história. Apesar de enfrentarem riscos na saída de seus países, que acontece principalmente pelo mar Mediterrâneo, as suas dificuldades não terminam com a imigração. Em várias nações esses seres humanos nem sequer são acolhidos.       Primeiramente, o escritor Castro Alves, em seu poema “Navio Negreiro”, retrata a mortandade que ocorria no transporte dos escravos africanos. Em pleno século XXI, a situação não é diferente com os fugitivos que atravessam o Mediterrâneo em embarcações precárias. Os poucos que conseguem vencer essa situação deparam-se com a xenofobia, que impede a recepção desses estrangeiros em muitos lugares.       Outrossim, países da Europa aderiram à causa dos refugiados, porém enfrentam a aversão de alguns cidadãos. Os tais afirmam que esses estrangeiros desfrutariam dos recursos e infraestrutura locais sem contribuir para isso. Já outros enxergam a possibilidade de que os migrantes disputem com eles as oportunidades de emprego.       Portanto, os preconceitos e as discriminações precisam ser combatidos e a integração social deve ser promovida. Ações governamentais que possibilitassem a oferta de empregos aos refugiados em áreas onde a mão de obra é escassa seria uma forma de equilibrar divergências. Na mídia e nas redes sociais, campanhas que conscientizassem a população sobre as dificuldades enfrentadas pelos fugitivos e o quanto eles podem contribuir culturalmente para a sociedade são imprescindíveis. Assim, eles poderiam ser bem acolhidos e superariam a xenofobia.