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Enviada em: 03/07/2019

É cediço que a questão acerca dos refugiados no mundo é antiga. os primeiros refugiados datam de 740 A.C., quando assírios conquistaram Israel forçando a população local a fugir causando a primeira diáspora dos judeus. Atualmente, o problema é recorrente e parece não ter solução, eis que os refugiados ao buscarem abrigo em novos países não encontram guarida, o que implica em ter suas vidas expostas a toda sorte de intempéries, desde situação de rua até ausência total de assistência a saúde.       Segundo Habermas, "enquanto os políticos situam sua ação na realidade, os homens de cultura situam, no contexto da história". Nessa lógica, tem-se que se acolhimento a refugiados fosse observado sob a óptica histórica já se teria uma solução para o imbróglio e não estar-se-ia diante de trágicas noticias, todos os dias, acerca de refugiados.         Corroborando a ideia de que o problema é atual, o site de notícias Ahea Marketing divulgou na última sexta-feira que a guera da síria, que teve início em 2011, já fez 4 milhões de refugiados e dentre estes muitos tiveram suas vidas ceifadas pela fome, sede, conflitos armados e sobretudo por doenças virais.          Além disso, segundo a agência internacional de notícias BBC News, 78% dos países que são procurados por refugiados se negam recebê-los. Para tanto, justificam que acolher pessoas em situação de fuga demandaria investimentos em moradia, emprego e inserção social, bem como documentos de identificação e regulamentação de direitos e deveres para esses indivíduos e não estão preparados para tal.             Ainda segundo a fonte de informações alhures, 58% dos países pesquisados são signatários da Carta Universal dos Direitos Humanos, a qual garante a todos os seres humanos direito a saúde, a moradia e a alimentação como elementos básicos da dignidade da pessoa humana, contudo preferem ignorar os ditames do tratado internacional que convencionaram a atender os refugiados.          Assim sendo, resta patente que o acolhimento a refugiados é um problema mundial, atual e iminente, e para que se altere o atual cenário faz-se necessário que o G-20 delibere no sentido de promover ações mundiais voltadas a minimizar o sofrimento de pessoas em situação de refúgio. As ações devem ser promovidas por meio do Alto Comissariado das Nações Unidas pra Refugiados - ACNUR, através de repasses de ajuda humanitária e econômica à países que acolhem refugiados, bem como por meio de campanhas publicitárias que visem conscientizar o mundo acerca da questão, pois apenas dessa forma será possível arrefecer os anseios daqueles que vivem a sofrida vida refugiada.