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Enviada em: 04/07/2019

No dia 12 de janeiro de 2010, um terremoto de alta magnitude assolou o Haiti, com efeitos catastróficos. Nesse cenário, refugiados buscam proteção em outros países, principalmente no Brasil. Contudo, existem dificuldades que interferem no êxito do acolhimento aos mesmos. Assim, a falta de pulverização dos destinos acarretam desequilíbrios nos centros urbanos devido ao inchaço populacional repentino.  Em primeiro lugar, refugiados são pessoas que sofreram migração forçada em razão de guerras ou desastres naturais. Nessa perspectiva, um grande contingente de pessoas buscam o mesmo destino, primordialmente metrópoles e capitais devido aos atrativos dessas. Prova disso é que, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 1 Bilhão de pessoas vivem em favelas no mundo inteiro. Sob esse viés, a principal dificuldade está em conter a tendência unidirecional de locais de proteção.  De maneira análoga, faz-se necessário aliviar o sofrimento dos refugiados e oferecer o bem estar global. Porém, é indubitável que desarmonias como, falta de empregabilidade, favelização, sobrecarga da saúde pública, entre outros, estão associadas à cidades que possuem mais habitantes do que seus recursos disponíveis. Conforme a teoria Neomalthusiana baseado em Thomas Malthus, uma população numerosa seria um obstáculo para o desenvolvimento e palco da pobreza. Desse modo, conter o crescimento populacional desenfreado é relevante para boas condições de vida.  Portanto, o Estado deve intervir para atenuar os impasses na questão do acolhimento aos refugiados. O Consulado brasileiro juntamente com o Estado, devem determinar uma cota que defina certa quantidade de pessoas que cada cidade poderá receber, no intuito de distribuição, de modo a não saturar nenhum local. Em adição, a ONU deve oferecer ajuda financeira aos países que abriram suas fronteiras, com o objetivo de incentivar outros a fazer o mesmo, resultando na quebra dos paradigmas de oferecer ajuda à quem muito necessita.