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Enviada em: 03/07/2019

As guerras sempre foram causadoras de grandes dispersões no mundo, desde a Primeira Diáspora Grega até os dias atuais.No mundo contemporâneo, o palco das batalhas é o Oriente Médio, as tensões religiosas, históricas e econômicas transformaram-se em uma duradoura e destruidora guerra.Com isso, os habitantes dessa região buscam uma nova vida e se refugiam em outros países. Porém, são muitas as dificuldades nesse processo como a ilegalidade que gera uma ameaça de ataques terroristas, e a inserção desses indivíduos na sociedade.   A tentativa de fuga dos refugiados, em sua maioria muçulmanos, é realizada de forma precária e ilegal, muitos não conseguem realizar toda a travessia. Após os atentados terroristas ocorridos em Paris no ano de 2015 onde dezenas de franceses foram assassinados, os países europeus se sentem ameaçados e com receio da entrada de islâmicos no continente, muitos não foram receptivos, o que fez aumentar a entrada ilegal e o risco da infiltração de membros das organizações terroristas como a Al-Qaeda.  Ademais, países que aceitam a entrada e acolhem os refugiados não conseguem inseri-los na sociedade como cidadãos de forma efetiva. Os locais de acolhimentos provisórios, tornam-se permanentes e um gasto excessivo aos governos. A xenofobia é um dos motivos pelos quais os muçulmanos são excluídos nas vagas de emprego e da participação social, dessa forma acabam sendo marginalizados e contribuindo para o crescimento das periferias nos grandes centros urbanos.   Logo, torna-se evidente que são diversas as dificuldades no acolhimento de refugiados, as ameaças de ataques terroristas e a falta de participação desses na sociedade faz com que muitos países não adotem medidas de boas vindas. Para que isso seja amenizado, a União Europeia deve fiscalizar melhor a entrada dos muçulmanos, a fim de reduzir ao máximo os riscos de infiltração de agentes de organizações extremistas com a adoção de patrulhas nas fronteiras evitando as entradas ilegais. Além disso, a ONU deve auxiliar os países a investir em medidas de cunho social para os refugiados, a fim de inseri-los no mercado de trabalho e na sociedade, como a criação de ofertas de emprego e bolsas de estudo nas escolas e universidades. Dessa forma, os riscos que a aceitação de povos que sofrem com as guerras se tornará atrativa a Europa que busca por uma nova mão de obra ativa.