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Enviada em: 04/07/2019

A convenção das Nações Unidas relativa ao Estatuto do Refugiado, define o que é um refugiado e estabelece os direitos dos indivíduos. Tal convenção, só foi aprovada após a segunda Guerra Mundial, onde o mundo viveu uma onda maior de refugiados da história. Assim, apesar da familiarização das pessoas sobre a propagação do fenômeno, há uma aversão da parcela majoritária dos cidadães pelos imigrantes. Logo, observa-se uma inércia da problemática, seja pelas medidas protecionistas do Estado, ou pela xenofobia enraizada na sociedade.      Em primeira análise, é notório saber que o Brasil se consolida como destino de imigrantes em busca de sobrevivência longe de casa. Apesar da fama de acolhedor, o País precisa fortalecer as políticas públicas de abrigo e emprego para que a projeção de fluxo cada vez maior não se transforme em crise. No entanto, as dificuldades para o acolhimento de refugiados vem crescendo e medidas precisam ser tomadas, visto que, os mesmos só querem uma oportunidade de prosperidade nas suas vidas. Assim, uma sociedade integrada poderá se fazer presente, sem preconceito, xenofobia e direitos para todos.     Ademais, já dizia o escritor Castro Alves, em seu poema " Navio Negreiro", retrata a mortandade que ocorria no transporte dos escravos africanos, uma crueldade, totalmente sem humanidade. Em pleno século XXI, a situação não é diferente com os fugitivos, seja da Síria, Venezuela e outros que atravessam o mediterrâneo em embarcações precárias. Poucos que conseguem vencer essa situação se deparam com a xenofobia, que impede a recepção desses estrangeiros em muitos lugares ou então acabam sendo só mais um morador de rua dentre ou outros nativos.     Tendo em vista a problemática debatida, fica evidente portanto que medidas devem ser tomadas. Dessa forma, os preconceitos e as descriminações precisam ser combatidas e a integração social deve ser promovida. Além disso, o governo deve possibilitar ofertas de empregos aos refugiados em áreas onde a mão de obra é escassa. Como também, o papel da mídia e das redes sociais, fazendo campanhas que conscientizassem a população sobre as dificuldades enfrentada pelos fugitivos e o quanto eles podem contribuir culturalmente. Assim, as dificuldades do acolhimento aos refugiados poderiam ser superadas e uma boa convivência será alcançada.