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Enviada em: 10/07/2019

Guerra. Fome. Perseguição. Esses, são os motivos mais frequentes que levam pessoas a buscar refúgio em outros países, é sabido que são muitas as dificuldades que abarcam a questão do acolhimento aos refugiados, no entanto destaca-se dentre essas não só a frágil estrutura econômica do país acolhedor, mas também a xenofobia.     Em primeira análise, é importante salientar que ao estar com a economia abalada, o país fica impossibilitado de oferecer uma qualidade de vida adequada para os refugiados, visto que não será capaz de arcar com os gastos relativos à saúde, educação e moradia. Além de não conseguir inclui-los no mercado de trabalho, levando-os assim, a sujeitar-se a situações de miséria e escravidão. No caso do Brasil, a própria constituição assegura que todo cidadão, brasileiro ou não, deve ter esses direitos garantidos e colocados em prática. Logo, o acolhimento em massa, implica no não cumprimento de determinações jurídicas para com os que encontram-se morando no país.     Outra preocupação constante, é o preconceito ao estrangeiro, visto que impacta diretamente na aceitação sociocultural e na forma como são vistos perante à sociedade, estes que buscam por abrigo e inclusão social. O fenômeno da globalização pode ser usado como base para explicar tal acontecimento, pois é responsável por criar padrões ideais ,à nível mundial, e ainda excluir ou inferiorizar socioculturalmente os indivíduos ou práticas culturais que não fazem parte deste modelo-ideal.      Sendo assim, é preciso que o Governo Federal reforce o controle de entrada no que diz respeito à quantidade, para melhor atender às necessidades dos exilados, pois assim será possível oferecer condições básicas e dignas de vida para esses. Outra prática que faz-se necessária para a superação desta problemática, é a elucidação de mitos e inverdades, através de programas que estimulem a interação social dos asilados com os nativos, por meio de insituições sociais como as ONG'S e escolas.