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Enviada em: 04/07/2019

Assim como no período da ditadura militar no Brasil (1964-1985) muitos indivíduos se viram forçados a mudar do seu país devido á perseguição de todas as ordens, atualmente, essa situação de deslocamento repressivo ainda continua acontecendo. Diante disso e das dificuldades encontradas pelos refugiados nas regiões receptoras, torna-se necessário que os países que os recebem estejam preparados infraestruturalmente e socialmente para recepcioná-los de maneira digna e respeitosa.     Em primeiro lugar, é importante destacar que refugiado é aquela pessoa que parte em busca de encontrar paz  e liberdade em outro lugar. No entanto, torna-se evidente que essa anomia social, segundo o sociólogo Durkheim, contribui para desconstruir a vida do deslocado. Portanto, por geralmente tratar-se de um contingente expressivo de pessoas que cruzam as fronteiras, como no caso do Brasil e Venezuela, é factual que o estado  de chegada tenha moradia adequada para oferecer, inicialmente, aos refugiados, a fim de que eles não acabem por procurar morada na rua e com isso agrave ainda mais os problemas de urbanização que a maioria das cidades brasileiras já passam.     Por conseguinte, cabe mencionar que um outro problema de origem social que um estado enfrenta ao receber alguém de fora do país é a questão da oferta de emprego para todos e a falta de documentos identitários. Isso, dificulta ainda mais o estabelecimento digno financeiro dessas pessoas em outro lugar o que acaba por contribuir para que alguns caiam na prostituição ou no mercado informal por falta de oportunidades empregatícias.     Logo, é mister que o Estado receptor de refugiados tome providências para amenizar o quadro atual de desassistência ao imigrante. Nesse sentido, os governos locais devem oferecer moradias, sistema que facilite a emissão de documentos e cotas no mercado de trabalho para os estrangeiros por meio de instituições próprias a realização disso, afim de que tais medidas reforcem a necessidade do respeito ao próximo.