Materiais:
Enviada em: 16/07/2019

Os refugiados podem ser definidos como indivíduos que ao sofrer situações constantes de vulnerabilidade em seus países de origem devido à guerras, violência ou perseguições são obrigados a se deslocarem para outros países. Entretanto, há diversos entraves presentes no que tange ao acolhimento dessa categoria social, o que se deve a fatores como, a falta de oportunidades no mercado de trabalho e a exclusão social. Sendo assim, faz-se mister a melhor análise acerca das causas, consequências e possível solução da problemática.      Em primeiro plano, tem-se que muitos refugiados ao chegarem em um novo país possuem grandes dificuldades em arranjar emprego, o que na maioria das vezes os coloca na parcela de desempregados do território. Pode-se exemplificar, a existência do preconceito no âmbito trabalhista em relação às origens dos asilados e também os empecilhos no momento de provar a qualificação profissional dessa fatia social. Consequentemente, com um mercado extremamente excludente e competitivo, vários desses indivíduos em situação de refúgio sofrem com a ausência de oportunidades, se tornando dependentes da ajuda humanitária.      Ademais, o escanteio social é outro fator que se faz presente na vida das pessoas que fugiram da violência de seus países em busca de uma vida melhor. Há a xenofobia e a discriminação como protagonistas no cenário, as quais são obstáculos na maior inclusão dos refugiados na sociedade, causando a marginalização desse grupo. Segundo o historiador Henry David Thoreau, " Nunca é tarde para abrirmos mão dos nossos preconceitos ", logo, pode-se ratificar que é necessária que haja uma quebra da ignorância por parte da população global sobre essa comunidade, para que a mesma consiga ser mais visível.      Torna-se evidente, portanto, as barreiras presentes na inserção dos refugiados no âmbito social. A fim de efetivar sua oportunidade de entrada no mercado de trabalho, cabe ao Governo do Estado a elaboração de projetos de lei que atendam às necessidades dos subjugados nessa questão e deem todo o apoio. Além disso, as Secretarias Municipais e Estaduais de Educação devem intensificar campanhas que incentivem o respeito à todas  as etnias por meio da apresentação de histórias de vida de refugiados e da discussão acerca dos impactos do preconceito nessa classe, a fim de que haja desde a educação básica um engajamento populacional acerca do problema.