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Enviada em: 13/07/2019

A obra cinematográfica "A lista de Schindler" conta a história de um alemão que, no auge da segunda guerra mundial, enxergou a possibilidade de ajudar milhares de refugiados judeus a escapar do genocídio praticado pelos nazistas. Fora da cinematografia, na contemporaneidade, a triste realidade vivida pelo povo judeu assemelha-se a de muitas outras etnias, as quais  precisam abandonar seu país de origem em busca de uma vida mais digna. Desse modo, é indispensável o combate efetivo a qualquer tipo de discriminação a esses indivíduos, a qual é amparada por dois principais fatores : inexpressivo investimento na educação e ausência de políticas públicas eficientes.    A educação, a princípio, é fator primordial no desenvolvimento de uma nação. Hodiernamente, ocupando a nona posição na economia mundial, como mostra reportagem publicada na revista Exame, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema de educação pública eficiente. Entretanto, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é claramente observado na falta de empatia e respeito que brasileiros têm manifestado em relação aos refugiados bolivianos. Segundo o filósofo prussiano Immanuel Kant, o problema da educação que assenta o grande segredo da humanidade. Nessa perspectiva, o ensino deve ser tratado com maior importância pelo Estado, a fim de gerar cidadãos mais solidários e conectados com as transformações do mundo.    Ademais, é válido ressaltar, ainda, que a carência de projetos direcionados a assistir os migrantes que chegam ao país, dia após dia, é grande impulsionador do problema. De acordo com o filósofo grego Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. Nesse contexto, torna-se necessário que o Brasil, como país signatário da Declaração dos Direitos Humanos promulgado pela ONU (Organização das Nações Unidas), desenvolva medidas que venham a mitigar o problema dos refugiados bolivianos, principalmente nos estados com maior fluxo, como o Acre e Amazonas, a fim de se alcançar o tão desejado equilíbrio.      Infere-se, portanto, de acordo com os aspectos supracitados, que medidas precisam ser estabelecidas para que as dificuldades geradas pela entrada desordenada de imigrantes no país seja superado. Dessa forma, o Estado deve atuar com protagonista da situação e, por meio do MEC (Ministério da Educação), disponibilizar palestras e cursos, ministrados por educadores especializados no assunto, que versem sobre as práticas de acolhimento e solidariedade em respeito a necessidade de outros povos. Assim como, destinar maiores investimentos para ONGs com projetos assistências que possam oferecer os primeiros atendimentos a esses indivíduos que chegam no Brasil carentes de absolutamente tudo. Permitindo que historias de amor como a de Schindler continuem a ser praticadas.