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Enviada em: 18/05/2017

Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), a crise dos refugiados é a pior crise humanitária do século. São milhares de pessoas que, com medo de sofrer represálias por motivos como sua opção religiosa, são obrigadas a deixar seu lar. Porém, ao tentar buscar uma vida segura em outro país, os refugiados encontram dificuldades como a xenofobia e o desemprego, e são necessárias medidas que assegurem a qualidade de vida a todas essas pessoas que já sofreram tanto.   Em primeiro lugar, é preciso reconhecer a economia como principal motivo da dificuldade de acolhimento aos refugiados. A falta de verbas para adaptar os serviços governamentais como hospitais e escolas, com necessidade de construção de moradias para o novo contingente de pessoas faz com que países como a Alemanha estudem maneiras de reduzir a entrada de refugiados em seu país. Com isso, a situação dos refugiados fica indefinida, e eles passam até mesmo a viver como clandestinos, sem moradias permanentes e com falta de suprimentos como água potável e saneamento básico.   Não obstante, a xenofobia é também responsável por dificultar a inserção de pessoas refugiadas na comunidade a qual chegam. Um exemplo desse preconceito encontra-se na ideia de que pessoas da religião do islamismo são todas "homens-bomba". Isso é uma inverdade, já que apenas grupos extremistas utilizam o suicídio como uma premiação. Porém, as ideias pré concebidas pela sociedade segregam os refugiados, tornando o acesso a empregos e escolas mais limitado. Faltam informações para que a população entenda a situação da crise humanitária.   Portanto, em vista dos argumentos citados, prevê-se a necessidade de melhor acolhimento às pessoas refugiadas. Uma das mudanças está no âmbito econômico, no qual a ONU, em parceria com suas nações parceiras, podem criar o fundo de ajuda aos refugiados, uma conta para que pessoas do mundo inteiro façam contribuições voltadas para a construção de moradias e hospitais nos países com dificuldades para o acolhimento de refugiados, como a Grécia. Além disso, a criação de campanha proposta também pela ONU "Somos todos humanos", levaria para dentro de escolas cartilhas, produzidas por universitários dos cursos universitários como psicologia e design, a importância da inserção dessas pessoas na comunidade. Cada país poderia produzir sua campanha e até mesmo premiar projetos desenvolvidos na luta contra o preconceito.