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Enviada em: 02/04/2017

No século XIX, iniciou-se o neocolonialismo, movimento que usufruiu descaradamente a riqueza de futuras nações africanas. Com o discurso de modernização das áreas neocolonizadas, países europeus dividiram o território como se não passasse de somente terras, ignorando aspectos sócio-culturais das civilizações ali presentes. Apropriaram-se de seus territórios, dominaram sua cultura, e usurparam tudo aquilo de precioso que possuíam.      Diante não só as dificuldades africanas, recentemente têm se destacado o surgimento do ISIS, o estado islâmico, que por meio de seu radicalismo religioso, persegue e mata muitos inocentes, o que acarreta no medo populacional e busca imediata por rotas de fuga. A Europa tanto explorou os continentes africanos, apropria-se do petróleo árabe, usa mão de obra barata de tais países em suas grandes multinacionais; Mas ao terem ciência da gravidade dos problemas enfrentados por membros de tais sociedades, fecham seus olhos e suas portas.        Muitos são, os casos em que pessoas são vítimas do colérico mar que separa seus continentes. São utilizadas embarcações improvisadas, que muitas vezes não resistem e acabam naufragando, morrendo assim cada vez mais inocentes. A questão é, porquê o continente europeu se recusa a ajudar tais indivíduos? Como já dizia Arthur Schopenhauer, "a ignorância degrada as pessoas apenas quando associada à riqueza. O pobre é limitado pela sua pobreza e pela sua necessidade; as suas realizações substituem nele a instrução e ocupam os seus pensamentos". Ele, assim como Montesquieu, acredita que o poder corrompe o homem, e isso aplica-se totalmente na situação hodierna, visto que, a soberania européia visa somente seu próprio lucro, deixando às margens os que mais necessitam.       Para resolver tal questão, torna-se essencial por parte da ONU (Organização das Nações Unidas) apoiar financeiramente os países como a Grécia e a Alemanha, que está aberta aos imigrantes, cedendo-lhes não só recursos para prover uma moradia, e auxílio alimentação, como também, impor uma certa taxa de imigrantes para cada país, visto que, uma superlotação de refugiados pode causar uma possível crise no setor empregatício, por isso, é fundamental estabelecer uma taxa para cada país de um determinado número de imigrantes, além de elaborar um fundo monetário entre todos os países europeus visando constituir melhores condições de vida aos mesmos, com bolsas de estudo, tickets de alimentação e auxílio moradia, e ensinar a população a língua nativa, visando sempre a proficiência linguística e acima de tudo a inclusão populacional com o objetivo de combater a xenofobia por meio de propagandas que motivem o receptor a deixar tal preconceito de lado. Não se trata de uma medida a curto prazo, mas quando antes começarmos melhor.