O sociólogo Max Weber com seu objeto de estudo classificou que as pessoas agem conforme ações sociais. Elas são divididas entre tradicional, afetiva e racional. A última envolve valores que podem, por exemplo, ser de ordem religiosa ou econômica. Diante disso, vemos um mundo e uma sociedade em crise, pois guerras estão sendo travadas por crenças, principalmente no que se refere ao Islã. E o que resta aos habitantes dos locais que passam por tal situação é fugir, deixam toda uma vida para trás e esperam serem acolhidos em outros países. Em 2015, a foto do menino sírio Alan Kurdi, morto em uma praia, chocou o mundo. Sua família tentava entrar ilegalmente na Europa e sofreu um acidente durante a travessia no mar. Esse é apenas um exemplo do que acontece cotidianamente com indivíduos que estão fugindo de guerras. Segundo a ONU (Organização da Nações Unidas) mais de 50 milhões de pessoas foram forçadas a deixar seus lares em 2013. Milhares tentam entrar ilegalmente nos países europeus, contudo, observamos falta de preparo para o recebimento de um contingente tão grande. Além disso, quando os refugiados conseguem chegar aos países desenvolvidos há discriminação dos habitantes locais, pois também há falta de empregos. Dessa forma a população em geral, mas principalmente os desempregados, se sentem ameaçados em relação aos empregos, pois as vagas podem ser "roubadas" por imigrantes ilegais, visto que empregadores pagam salários mais baixos e sem contrato de emprego legais e efetivos. Portanto, medidas são necessárias para resolver esse impasse. As nações precisam se unir para evitar a entrada ilegal, criando mecanismos junto à organizações não governamentais para legalidade, acolhimento e integração desses à sociedade, com empregos e moradias digna. Ademais, como disse Immanuel Kant "O ser humano é aquilo que a educação faz dele", por isso é preciso fornecer informações sobre essas pessoas nas escolas, a fim de conscientizar e tornar a população mais tolerante.