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Enviada em: 24/04/2017

Crise dos refugiados. Tal fenômeno não possui este nome em vão. Entretanto, de mortes por afogamento a xenofobia e desemprego, razões são o que não faltam para se perceber que a “crise dos refugiados” não é sobre apenas refugiados.     Nos últimos três anos tem se intensificado o fluxo migratório oriundo de países do Oriente Médio atualmente em guerra. Assim, Estados Unidos e países europeus encontram-se obrigados a lidar com tal problema. Esta população, em busca de paz e melhores condições, rumam a países mais estáveis, mesmo que tenham de atirar-se ao mar e enfrentar longas e perigosas viagens a caminho de nações onde sua presença resulta em preconceito e crise politica.     Ademais, nem todos chegam a seus destinos. Os que obtêm êxito, porém, descobrem que ainda terão de facear inúmeros outros entraves à sua integração. Mesmo imigrantes legais encontram-se jogados à economia informal, totalmente desprovidos de seus direitos trabalhistas e, em muitos casos, humanos, gozados pela população nativa, a qual os descrimina e repudia por sua religião e por representarem uma suposta ameaça aos empregos dos trabalhadores não imigrantes.     Assim, percebe-se caber aos Estados, ONGs, assim como à ONU, se encarregarem de assistir aos emigrantes já em seus países vizinhos e transporta-los, de forma segura, para locais mais e condições mais apropriadas e humanas. Devem também trabalhar na integração social e econômica desta população por meio de sua regulamentação jurídica, auxilio financeiro e educação da população quanto aos mitos sobre as consequências do acolhimento de foragidos.