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Enviada em: 10/04/2017

Como é  ser um imigrante "Busque a simplicidade, mas desconfie dela" assim apregoava a seus alunos o filósofo Alfred North. E esse pensamento pode ser aplicado a questão  dos refugiados. O mundo passa por uma crise humanitária  quase sem precedentes: Como acolher , de modo adequado, milhões  de refugiados sem que isso resulte em crises internas aos países receptores? Pensar sobre esse dilema assim como propor soluções a esse impasse é não  só  necessário  como indispensável.  A Síria  enfrenta uma sangrenta guerra civil que impulsiona milhões  de pessoas a buscarem refúgios em outros países ( principalmente as nações européias ) e isso resulta em problemas aos países receptores, pois, muitas vezes diante de pressões  da população  dos países  receptores seus líderes optam por ações nem sempre tão  dignas, como , por exemplo, manter os imigrantes em ambientes  inóspitos  a vida ( ao frio europeu) por longo tempo sem apresentar uma solução  definitiva ao impasse. Não raro telejornais apresentam matérias com esse cunho. Observando a questão  dos cidadãos  das nações  acolhedoras eles se sentem, por vezes, ameaçados.  Medos como o de que quê  imigrantes do oriente médio passem a cometer atos terroristas, ou seja, generalizam a questão  do terrorismo com base na ação de um ou outro imigrante radical o que leva, com frequência, a atos hostis da população contra os imigrantes. Trazendo com isso mais dificuldades  a recepção digna ao povo imigrante. Depreende-se, portanto, que a questão  do acolhimento digno a imigrantes não é num fato simples pois, envolve múltiplas facetas. Sendo assim, percebe-se como necessário  que a ONU, por exemplo, intervenha propondo sanções a países  que ajam de modo inadequado com seus imigrantes, além  disso, é  importante que a mídia  mundial faça campanhas massivas que mostrem a realidade de ser imigrante e, traga dados que ponha fim ao mito que relaciona imigração a terrorismo.