Como é ser um imigrante "Busque a simplicidade, mas desconfie dela" assim apregoava a seus alunos o filósofo Alfred North. E esse pensamento pode ser aplicado a questão dos refugiados. O mundo passa por uma crise humanitária quase sem precedentes: Como acolher , de modo adequado, milhões de refugiados sem que isso resulte em crises internas aos países receptores? Pensar sobre esse dilema assim como propor soluções a esse impasse é não só necessário como indispensável. A Síria enfrenta uma sangrenta guerra civil que impulsiona milhões de pessoas a buscarem refúgios em outros países ( principalmente as nações européias ) e isso resulta em problemas aos países receptores, pois, muitas vezes diante de pressões da população dos países receptores seus líderes optam por ações nem sempre tão dignas, como , por exemplo, manter os imigrantes em ambientes inóspitos a vida ( ao frio europeu) por longo tempo sem apresentar uma solução definitiva ao impasse. Não raro telejornais apresentam matérias com esse cunho. Observando a questão dos cidadãos das nações acolhedoras eles se sentem, por vezes, ameaçados. Medos como o de que quê imigrantes do oriente médio passem a cometer atos terroristas, ou seja, generalizam a questão do terrorismo com base na ação de um ou outro imigrante radical o que leva, com frequência, a atos hostis da população contra os imigrantes. Trazendo com isso mais dificuldades a recepção digna ao povo imigrante. Depreende-se, portanto, que a questão do acolhimento digno a imigrantes não é num fato simples pois, envolve múltiplas facetas. Sendo assim, percebe-se como necessário que a ONU, por exemplo, intervenha propondo sanções a países que ajam de modo inadequado com seus imigrantes, além disso, é importante que a mídia mundial faça campanhas massivas que mostrem a realidade de ser imigrante e, traga dados que ponha fim ao mito que relaciona imigração a terrorismo.