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Enviada em: 16/04/2017

Semelhante ao que ocorreu na 2a. Guerra Mundial, a atual crise de refugiados reflete as transformações históricas e sociais do Oriente próximo e do norte da África. Assim como na Alemanha do passado, as populações desses países são vítimas da hostilidade étnica e religiosa, além da opressão política. A atual crise de refugiados é uma consequência das guerras civis nestes países, reforçadas pelo despreparo e corrupção de seus governantes, e da ação de grupos religiosos extremistas.   Essas nações geram contingentes de pessoas em busca de uma vida melhor. E, embora ações tenham sido tomadas nos portos de saída dos refugiados, muitos ainda atravessam o Mediterrâneo sem condições de segurança. Os que chegam vivos aos países fronteira, como Turquia, Itália e Grécia, são colocados em alojamentos provisórios na espera de um visto de entrada. Porém, esse é um processo moroso, sobretudo porque, não há estrutura eficiente para atender o grande número de pessoas.   Diferentemente do que acontecia há alguns anos, as nações europeias estão chegando ao limite da sua capacidade de absorção. Isso porque, para exiliar adequadamente um cidadão para que ele não se torne marginalizado, é necessário garantir moradia, saúde e emprego. Entretanto, dispor de tudo isso necessita de investimentos, que seus anfitriões já não tem como prover, no mesmo volume de outrora. Temos portanto, uma população fronteiriça vivendo em péssimas condições e sem garantia de ser recebida no seu destino.   É fundamental que os países em conflito formem um governo sólido, para proporcionar condições dignas à sua população. Isso será possível com uma educação que respeite as diferenças, o conhecimento e a exploração sustentável de suas riquezas naturais, e o crescimento da economia. Obviamente isso leva tempo, e nesse interím, devem contar com o apoio da ONU e das nações mais ricas, que precisam investir de forma desinteressada no seu crescimento, afim de sanar o problema por completo.