Enviada em: 17/04/2017

Segundo o escritor Franz Kafka, a solidariedade é o sentimento que melhor expressa o respeito pela dignidade humana. Nessa perspectiva, um auxílio, como o acolhimento de refugiados, pode mudar e salvar vidas. A Europa é o continente que mais recebe refugiados, entretanto, conceder o asilo político não é tão simples. Dessa forma, fica evidente a necessidade de analisar os motivos de tal dificuldade.     Com a chegada em massa de pessoas pedindo abrigo, principalmente em países fronteiriços, como Grécia e Itália, os Governos enfrentam grandes problemas econômicos. Apesar da necessidade de mão de obra nos países europeus, devido ao envelhecimento da população causado pelo alta qualidade de vida, o custo para receber os refugiados é enorme. Dessa maneira, a crise econômica que aflige alguns países da Europa, como é o caso da Grécia, impede que esses tenham condições de garantir humanidade e acolhê-los. Assim, para a aliviar a pressão, países como a Suécia, que possuem a economia estável, têm aceitado os refugiados com menos restrições.     Ademais, após o anúncio do Estado Islâmico - organização terrorista que persegue minorias religiosas, principalmente no Oriente Médio - em 2015, que entre o refugiados há cerca de 4000 terroristas infiltrados, o medo tornou-se outro problema. Logo, com a incerteza e preocupação de possíveis ataques terroristas no país de destino causados pelos infiltrados, a liberação das fronteiras tornou-se mais trabalhosa.     Portanto, a fim de acabar com os empecilhos do acolhimento de refugiados, algumas medidas urgentes devem ser tomadas. O Governo dos países que apresentam condições econômicas regulares de criar políticas que facilitem o asilo político, como a simplificação da obtenção do visto. Além disso, o Conselho de Segurança da ONU deve solicitar que os países aumentem as fiscalizações nos abrigos para conter qualquer atividade suspeita que possa pôr em risco a vida da população. Desse modo, serão garantidas a solidariedade e a integridade humana.