Materiais:
Enviada em: 04/05/2017

Crianças desesperadas escondendo-se do terror de um ataque inimigo, vendo por muitas vezes seus pais mortos, chocam o mundo em imagens que mostram a crueldade do ser humano em busca de poder. Com uma frequência absurda, são mostradas tais imagens nos meios de comunicação, abalando pessoas do mundo inteiro com o grande número de refugiados que englobam um quadro dramático de intolerância e preconceito, que fogem de seus países em busca de uma vida utópica, uma vez que sabe-se dos inúmeros obstáculos de inserção social enfrentados pelos refugiados.  A xenofobia passou de um mero nome no dicionário, para uma realidade mundial. As tentativas de fuga algumas vezes mostram-se bem sucedidas, porém, acompanhadas de sistemas burocráticos que inviabilizam a integração desta camada da população na vida social, que passam a viver as margens da sociedade, sem acesso a empregos dignos e moradias. O estrangeiro muitas vezes é visto como um entrave na economia do país, sendo por muitos rejeitado e banido de qualquer direito, por mais que hajam leis que os assegurem, refletindo a visão xenofóbica das bases de poder.   Os casos de maior impacto estão localizados no oriente médio, região que está em constante estado de alerta, devido a grupos radicais e guerras religiosas, saindo deste ponto o maior número de refugiados do mundo. Questões raciais e de credo alavancam exponencialmente conflitos entre os próprios refugiados, que lutam entre si pela sobrevivência em outros países de fronteira, que por muitas vezes adotam um padrão de vida que não condiz com a realidade dos refugiados, inviabilizando o processo de acolhimento e aceitação. Entretanto, há países que tratam os refugiados como parte integrante da sua população, promovendo a igualdade e a justiça, dando-lhes uma oportunidade de recomeçar, com acesso ao mercado de trabalho e os direitos civis.   Sendo assim, o acesso ainda não tem sido facilitado mostrando que muito ainda deve ser feito. Promover o cumprimento das leis perante os refugiados, é uma maneira de solucionar o caso de marginalização que vem crescendo. Como também a mídia, grande formadora de opinião, deverá disponibilizar para a população informações sobre o assunto, a fim de promover a diminuição do sentimento de aversão ao estrangeiro. Quando o sentimento de solidariedade for maior do que a ganância, poderemos ver um futuro de igualdades nascer no mundo contemporâneo, onde infelizmente o poder está acima do direito à vida e condições dignas para a sobrevivência.