Materiais:
Enviada em: 28/10/2017

Após o fim da II Guerra Mundial em meados do século XX, houve uma sensação de paz mundial. Não obstante, percebe-se que ela não se concretizou e, ainda no século XXI, guerras e conflitos são movidos por questões religiosas e políticas, gerando a saída das populações locais para áreas de segurança em outros países. Nesse contexto, debates vêm ocorrendo a fim de ressaltar os desafios dos países no acolhimento.    Com efeito, um dos desafios encontrados pelos países para o acolhimento dos refugiados é a xenofobia presente na sociedade civil. Tal desafio não é uma questão exclusiva do século, mas persiste desde o período colonial, em que havia uma visão de superioridade de culturas. Por conseguinte, há um receio da possível negação da população nativa, podendo levar a casos de agressão e, segundo Martin Luther King, uma injustiça num lugar qualquer é uma ameaça à justiça em todo lugar.         Outrossim, há dificuldade por parte dos países em oferecer estadia de qualidade para os refugiados. Deve-se, sobretudo, ao já presente acirramento da busca por emprego e lotes de terra decorrentes da urbanização, porquanto resultou no crescimento demográfico exponencial e na competição civil. Desse modo, há uma visão de que os recursos disponíveis são limitados e, segundo Arthur Schopenhauer, o ser humano toma o campo de visão como limite, vendo o acolhimento como inviável.       Destarte, infere-se que o cenário atual não é satisfatório e que medidas devem ser adotadas com o intuito de mitigá-lo. Cabe à Organização das Nações Unidas, por meio de conferências e diálogos, elaborar alternativas de combate à xenofobia e promover a abertura das fronteiras aos refugiados com o fito de quebrar os tabus de acolhimento. Ademais, cabe ao Governo de cada país o anúncio da disponibilidade de recursos, por meio da Internet, com o fito de facilitar a busca por países propícios.