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Enviada em: 02/06/2017

Atualmente, mais do que nunca, a questão dos refugiados é discutida com veemência nas principais organizações mundiais de defesa aos Direitos Humanos. No entanto, verificam-se duas vertentes bastante distintas de pensamento: uma presente no olhar xenofóbico de alguns países quanto à chegada desses povos e a outra de defesa e liberalismo reforçados por organizações como a ONU. Com isso, percebe-se a importância de se discutir a questão dos refugiados no mundo contemporâneo, uma vez que mudanças no acolhimento podem afetar países de várias regiões do globo.    Deve-se ressaltar que, a xenofobia verificada em muitos dos governantes dos países ricos não está relacionada a um preconceito étnico, mas sim aos perigos terroristas trazidos por esses imigrantes. Decretos como o do presidente Donald Trump são de total ação preventiva e defensora aos estadunidenses, levando em conta que o país já sofreu com ataques terroristas anteriormente. Ataques como o de 11 de setembro de 2001 ou até mesmo o mais recente no teatro Bataclán, na França, em 2015, podem sim estar ligados ao sentimento nacionalista dos refugiados e terroristas mulçulmanos que entram de forma ilícita nesses países.  Por outro lado, destaca-se o papel pacificador da ONU e demais organizações com intuito de oferecer alojamento e vida digna para esses povos. Sabe-se que as condições vividas por esses refugiados são precárias e desumanas: expostos ao assédio, exploração e até mesmo tráfico de pessoas. Entretanto, várias campanhas comunitárias são espalhadas pelo mundo a fim de angariar votos de confiança e ajuda aos refugiados como o programa Médicos Sem Fronteiras.   Infere-se, portanto, que a questão dos refugiados chama a atenção de todo o globo, seja por causa das manifestações terroristas, seja por causa da situação de miséria enfrentada por esses povos. A fim de solucionar os problemas dos países xenofóbicos, acordos devem ser assinados afirmando-se o compromisso com um ingresso legal e documentado, para a aceitação dos governantes. Com relação às condições de vida desses refugiados, os países participantes da ONU devem unir-se a fim de estabelecer melhor qualidade de vida, laboral e inclusiva. Programas filantrópicos como o MSF devem se multiplicar a fim de atender cada refugiado, diminuindo a mortalidade nos campos. Dessa forma, os refugiados terão espaço nesses novos países e oportunidades iguais.