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Enviada em: 29/06/2017

É inegável que, diante dos significativos avanços pela sociedade nesta primeira metade do século XXI o problema da dificuldade do acolhimento de refugiados perdure, principalmente, na Europa. Lamentavelmente, esse cenário emerge de considerações equivocadas sobre possíveis prejuízos causados pela integração desse exilado à nova pátria ou pelo preconceito alheio religioso local. É preciso, porém, reconhecer que esse refugiado foi expulso da terra natal fugindo da guerra, da perseguição religiosa ou da miséria e necessita ser acolhido sem discriminação pelo diverso cultural.   Embora essa questão faça parte de um processo complexo,é necessário perceber que o refugiado foge do país de origem a fim de salvar a própria vida, como os sírios fugindo da guerra civil e da intolerância religiosa do grupo Estado Islâmico. Cabe reconhecer, no entanto, que esses emigrados carecem de ajuda. Os países desenvolvidos como a França e o Reino Unido, por exemplo, precisam dar assistência aos refugiados que estão desassistidos bloqueados em fronteiras, oferecendo-lhes comida, vestuário e emprego. Como se vê, com organização estrutural não haverá prejuízos à integração desses expatriados à sociedade europeia.   Outro ponto a ser esclarecido é a ideia de que o refugiado muçulmano está relacionado ao terrorismo. Preconceito descabido já que, o islamismo prega a paz. O mais preocupante, nesse caso, é não inferir que o terrorismo se faz presente em radicais islâmicos que interpretam o jihad da maneira que lhes convém. Diante desse quadro, não se pode adiar uma ajuda humanitária aos refugiados pela pluralidade religiosa social.   É necessário, portanto, promover ações que estimulem a permissão da entrada e da permanência dos refugiados nos países por eles escolhidos. Nessa lógica, é essencial o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), juntamente com alguns países europeus para que haja um fundo assistencial para a criação de empregos e de moradias. Outro ponto chave é reproduzir campanhas em canais de comunicação à população a fim de doarem alimentos e roupas. Assim, os refugiados serão melhor acolhidos.