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Enviada em: 30/06/2017

O enredo do filme Faroeste Caboclo, inspirado na letra da canção de Renato Russo, foi contado muitas vezes na literatura brasileira: o retirante que abandona o sertão em busca de melhores condições de vida. No que se dizem respeito à questão dos refugiados no século XXI, indivíduos saem do seu país para fugir dos riscos de morte. Entretanto, as dificuldades encontradas por eles, na reconstrução psicológica e social, são preocupantes.     Precipuamente, os fatos que ocasionam as migrações repulsivas, na maioria das vezes, são efeitos de guerras e desastres ambientais. Por consequência, nos últimos meses o mundo tem presenciado o conflito entre os xiitas e os rebeldes na Síria. Como resultado, famílias buscam meios de fugir desses conflitos; porém sem saída, a forma que encontram para dispensar-se é alarmante. Por exemplo, a tragédia que ocorreu com os refugiados que morreram afogados no Mar Mediterrâneo na tentativa de desertar desses conflitos.     Outrossim, além de todos os pressupostos citados, é de grande relevância inquerir os impasses encontrados por esse grupo quando chegam em um país cuja cultura, leis e meio social são díspar de eles. A xenofobia e o racismo, na maioria das vezes, são os principais efeitos dessa realidade. No entanto, a Lei de Migração do Brasil, sanciona em 2017, busca mudar essa realidade incluindo-os em meio à sociedade por incentivos aos estudos e trabalho. Assim, percebe-se uma construção humanitária e idealizadora em sua inclusão.      Conclui-se, portanto, que o Governo Federal deve criar cotas para incentivar a inclusão dos refugiados em Universidades e no Mercado de Trabalho. Além disso, a ONU deve criar parceria com os meios de transportes aéreos e ferroviários para que esses indivíduos possam migrar de forma segura. Ademais, a mídia e o Mistério da Justiça deve criar campanhas conscientizando a sociedade da importância do acolhimento desse grupo, assim findando com os preconceitos raciais e xenofóbicos.