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Enviada em: 08/07/2017

Os intensos conflitos e guerras civis, a violação dos direitos humanos e as más condições de vida têm levado milhares de pessoas, de países como Síria e Afeganistão, a fugirem para outras localidades, aliás, segundo a ONU, o mundo presencia o maior número de refugiados da história. Apesar de enfrentarem riscos na saída de seus países, o que acontece principalmente pelo mar Mediterrâneo, as dificuldades não termina com a imigração.    Diante a tantos conflitos e em meio à fome, miséria e condições de vida sub-humanas, milhares de pessoas se veem obrigadas a emigrar para outros países e de formas totalmente inseguras, colocando em risco suas vidas. Desde o início do ano, mais de 300 mil imigrantes atravessaram o Mediterrâneo deixando cerca de 2643 pessoas mortas de acordo com a OIM(Organização Internacional para as Imigrações).    Ademais, muitos desses refugiados se deslocam para o continente Europeu, onde se deparam com outro dilema, a xenofobia, principalmente aqueles de origem muçulmana. Apesar da ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados) em conjunto com outros países oferecer proteção e assistência aos imigrantes refugiados, a exclusão e o preconceito por parte da população nativa ainda ocorre em larga escala.    Portanto, é notório a importância de se buscar soluções viáveis para solucionar a situação pela qual os refugiados vem passando. Os Estados devem intervir diretamente para regulamentar a entrada de refugiados nos países e criar políticas públicas para que se estabeleçam com qualidade de vida. Além disso, a mídia poderá atuar para que o preconceito seja minimizado, usando propagandas e outdoors, que revelem os motivos que levam essas pessoas a emigrar. Por fim, as entidades privadas, por meio de incentivos fiscais, em parceria com ONG’s poderão desenvolver programas sócias para esse público.