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Enviada em: 21/07/2017

O novo apartheid           Guerra; detenções arbitrárias; torturas; abusos sexuais e repressão informativa. Esses são alguns dos principais desafios enfrentados pelos refugiados no meio em que estão inseridos. Retrato do crescimento de políticas xenofóbicas e protecionistas em um momento que, na verdade, essas pessoas precisam de apoio e acolhimento. Diante disso, é preciso acabar com o novo modelo de apartheid que se forma e começar a enxergar essas pessoas com um novo olhar.         “A globalização encurtou as distâncias...” Baseado no pensamento do poeta e escritor, Jaak Bosms, o mundo entrou em uma interação de nível global, diminuindo as distâncias e influenciando cada vez mais as migrações. Entretanto, nos dias de hoje, repulsões por ações liberais estão crescendo, e pessoas que contavam com o apoio dessas potências estão sendo deixados para trás, como os refugiados. Uma prova disso são os ideais que regem a política do atual presidente dos EUA, Donald Trump, que proibiu a entrada de algumas pessoas de determinada etnia.          É importante destacar, ainda, a influência direta dessas imigrações no cenário brasileiro. O Brasil tem sido foco de imigrações ilegais para os refugiados da Síria e do Haiti, na qual se alojam em lugares periféricos, mas com uma qualidade de vida melhor da que viviam em seus países de origem. Prova disso são os inúmeros casos de haitianos que entraram no Brasil pelo Acre e foram até São Paulo, instalando-se na Guaianases. No entanto, as autoridades públicas brasileiras já avançaram diante desse contexto. A Lei da Migração, sancionada em maio de 2017, irá garantir direitos e modernizar o tratamento dado aos estrangeiros que vêm ao Brasil, provando o quão importante é o papel do Brasil.           Torna-se evidente, portanto, a necessidade de apoio a essas vítimas por parte de alguns países desenvolvidos estruturalmente e financeiramente, como o Brasil. Para isso, como formadora de opiniões, a mídia, em conjunto com ONGs, deve promover propagandas e campanhas incentivando a importância do apoio e de algumas doações. Atrelado a este posicionamento, como organização fundamentada na paz e no desenvolvimento mundial, a ONU e seu conselho de segurança deve abrir as portas aos refugiados e, em conjunto, tentar cessar tamanha desordem. Somando a isso, como formadora de cidadãos, a escola deve incentivar as crianças através de palestras e oficinas sobre a necessidade de uma sociedade mais harmônica que respeite as diferenças existentes e assim, de fato, tentar cessar o novo apartheid que está se formando.