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Enviada em: 20/09/2017

Nos últimos anos temos assistido um verdadeiro surto migratório, causado em grande parte por conflitos. Essa  nova diáspora sem dúvida tornou-se um dos maiores problemas mundiais da atualidade, pois se por um lado temos esse crescente numero de imigrantes (extremamente diversificado) que se desvinculam de seus países de origem em busca de melhores condições de vida e até mesmo para sobreviver, sem no entanto se desvincularem de sua cultura, costumes ou religiões, por outro temos os países (principalmente os mais próximos das regiões de conflito) que não estão preparados para recebê-los, tanto do ponto de vista econômico-espacial quanto do ponto de vista sociocultural.     Apesar da urgência deste verdadeiro imbróglio humanitário, infelizmente não vemos os governos e instituições internacionais empenhados em oferecer soluções que de fato proponham o acolhimento desses refugiados , que quando não morrem tentando sair da zona de risco e conseguem entrar legalmente ou ilegalmente, são penalizadas em espaços segregados do resto da população onde suas vidas são paralisadas por tempo indeterminado, estagnados e esquecidos  sofrem preconceitos e abusos. Uma das consequências disso é o "clima ante imigrante" que assola grande parte dos países que os acolhem, levando estes imigrantes já em situação de risco e fragilidade a sentirem-se cada vez mais excluídos o que, como todos sabemos, é um dos gatilhos para o extremismo e violência                         Podemos concluir que para acolhermos esta já sofrida população sem no entanto penalizarmos as sociedades dos países acolhedores será necessário um esforço conjunto em criar instalações que visem e possibilitem a inclusão destas pessoas de forma a acrescentar a essas sociedades e não se tornarem um problema ou incomodo, através por exemplo da disseminação e valorização de suas culturas, incentivos financeiros, saúde e educação a fim de garantir-lhes autonomia e produtividade.