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Enviada em: 28/08/2017

A crise do refugiados é um problema de destaque mundial, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), essa é a maior crise humanitária do século e atualmente há cerca de 65,3 milhões de refugiados em todo o mundo, logo 52% correspondem às crianças e jovens de até 18 anos. Cabe, nesse aspecto aprofundar uma análise acerca da complexidade do acolhimento de refugiados como a falta de alojamentos estruturados, dificuldade em compreender a língua do país de abrigo e o choque cultural das nações. Sabe-se que esse contexto desafia em sua magnitude a sociedade mundial, e abordar essa temática é de grande valia para os interesses da contemporaneidade. Torna-se imperante entender que os refugiados saem do país de origem por motivo de perseguição e ameaça à vida em busca de um local para viver em segurança, porém ao chegar no país de acolhimento encontram dificuldades, como: a maioria dos países não têm alojamentos preparados para o recebimento dos recém chegados, os mesmos não compreendem a língua estrangeira, o que dificulta a adaptação, além de sofrerem ameaças xenofóbicas e perseguições religiosas dos cidadãos. Diante dessa problemática vale ressaltar que há um choque cultural entre os refugiados e os cidadãos, o que aumenta a resistência do acomodamento e torna-se um desafio para ambos conviver com as diferenças culturais. Ademais, o país acolhedor deve garantir que os refugiados explorem seus potenciais como seres humanos, enriquecendo a cultura local e contribuir para o desenvolvimento nacional. Sendo assim, cabe nessa conjuntura buscar viabilidades para a crise humanitária dos refugiados, como: os país acolhedor deve revisar os direitos humanos básicos para a proteção dos mesmos, a ONG  deve combater a xenofobia e estimular a alteridade entre os cidadãos acolhedores. Os recém chegados deverão ser encaminhados para centros especializados para averiguar o estado de saúde e proporcionar os cuidados necessários, além de oferecer aulas de aprendizado para a compreensão da língua estrangeira, sendo assim o refugiado estará mais integrado na sociedade e poderá trazer benefícios para a nação acolhedora.