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Enviada em: 16/10/2017

Migrar sempre esteve presente na vida dos Homo sapiens, o primórdio a espécie viveu por séculos como nômade, como também ocorreu nas diásporas gregas e o homem do sertão nordestino brasileiro. Mas sempre há um fator negativo propulsor destes atos e isto é o que ocorre com os refugiados de todo o mundo, seja pela fuga da fome, violência, guerras ou desastres naturais, mas o que todos os expatriados tem em comum é a busca de um lugar melhor. Nesta ótica, muitos deles buscam o Brasil, na crença de que este país em desenvolvimento e acolhedor possa ser seu novo lar.     Apesar deste país ser rico em recursos naturais e financeiros, há diversos problemas a ser superados para garantir a dignidade e qualidade de vida dos próprios brasileiros, sendo assim um entrave para adaptação dos imigrantes em fuga. Deste modo, segundo o Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE), houve um aumento de 12% de refugiados no Brasil em 2016, assim fomentando um sentimento xenofóbico por parte dos brasileiros para com os refugiados. Com isso, pressionam os governantes a não aceitarem massivamente gerando entrave da aceitação como ocorre com os haitianos e venezuelanos que fogem das crises geradas por desastres naturais e socioeconômica respectivamente.      Outro ponto de vista seria a burocracia em liberação das documentações para torna-los legais neste país, prejudicando assim diretamente na obtenção de moradia, entrada no mercado de trabalho que em quando não conseguem a documentação, se submetem a trabalhos muitas vezes análogos a escravidão como noticiado na G1, casos em produtoras de carvão vegetal em São Paulo.       Em síntese, para solucionar os problemas apontados, os consulados brasileiros deve acordar com o países dos refugiados que os aceitariam caso esta nação de origem repassa-se para o Brasil uma alíquota de no mínimo 30% referente aos gastos para manutenção no período de adaptação, no qual seria de 3 meses onde haverá tempo hábil para o governo realizar todos os tramites burocráticos para legaliza-los no Brasil. Além disso, empresas nos quais recebem incentivos fiscais do governo, cederiam empregos para estes expatriados como retribuição destes incentivos. Desta forma os refugiados poderiam se autossustentar sem gerar maiores onerações para a União brasileira.