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Enviada em: 29/10/2017

Com apenas alguns passos nos centros das cidades brasileiras, é possível se observar a quantidade de imigrantes ou refugiados nas ruas. Alguns tentam ganhar a vida vendendo alimentos, já outros expõem suas roupas no chão, em cima de um plástico preto, na espera de algum caminhante consumir sua mercadoria. Porém, o emprego com a carteira assinada, que já é de extrema dificuldade conseguir para uma nativo, quem dirá para o estrangeiro.         O Brasil está em momento de crise. Crise política, financeira, trabalhista entre outras. Entretanto, não é uma opção apenas fechar os olhos para os problemas externos. Nos noticiários são transmitidas, em abundância, as tragédias internacionais, a fome, a pobreza, guerras envolvendo nacionalidades e até mesmo religião. Os indivíduos que encontramos nas ruas em que moramos, não estão passando por essas situações de constrangimento, fome, humilhação, desigualdade e pré conceito por vontade própria; estão a procura de um lar, um país onde se é possível um acolhimento social, para que assim, possam seguir seu caminho longe dos olhares de maldade.        O governo precisa intervir de forma mais agressiva ao que se diz respeito aos refugiados no país. Não é aceitável continuar a situação precária que os mesmos estão vivenciando. Seria de extrema importância,por exemplo, a intervenção de ONGS, para o cadastramento e acompanhamento dos necessitados. Também é viável e funcional, uma propaganda em alta escala a respeito de lares provisórios em casas de famílias nativas, onde brasileiros pré cadastrados, pudessem acolher os refugiados até o momento em que o próprio consiga sua moradia fixa. Empresas, sejam elas de grande ou pequeno porte, devem emprega-los e oferecer treinamento gratuito e de qualidade para a capacitação profissional. Ações governamentais para a defensoria dos refugiados, como proteção e asilo político seria muito eficaz para o melhoramento da qualidade de vida dos indivíduos que precisam de apoio e compreensão universal.