Enviada em: 29/06/2018

Em 1938, no governo Getulista, houve a criação do DASP, - Departamento Administrativo do Serviço Público - que teve como objetivo instauração dos princípios burocráticos da época, o que determinou o funcionamento do país como um todo. Por causa disso, com as transformações politicas, econômicas e sociais ao longo do tempo, o Brasil enfrenta problemas em diferentes setores, inclusive, no sistema judiciário.     O Brasil, hoje, apresenta um sistema judiciário muito sobrecarregado, e por isso, concentra uma grande quantidade de processos em estado de tramitação, uma vez que o número de sentenças é maior que o número de juízes. Isso, relaciona-se diretamente com a teoria do jurista Max Weber, que acreditava no potencial burocrático, mas com a crescente racionalidade do Estado tornaria-o ineficiente. Tal fato é consequência direta do sistema estrutural arcaico brasileiro, como computadores que não acompanham a tecnologia atual e o tanto de processos fúteis que poderiam ser resolvidos com menor escala de trabalho.     Como consequência disso, ocorre a lesão de ambas partes, que por muitas vezes não se chega a um consenso, tendo um maior desgaste dos responsáveis pelo curso do julgamento, o que afeta sua saúde, e por conseguinte, a saúde do processo. Ademais, esse desgaste do judiciário produz efeito em outras áreas da sociedade, já que todas dependem intrinsecamente da lei para funcionar, ou seja, há um atraso nos demais campos, aferindo, assim, a economia nacional.      Dessa forma, tem-se como dever a tentativa de combate do exposto. Por isso, o Estado por meio do Ministério da Cultura disseminar maneiras alternativas de justiça, para que assim diminua o número de sentença judiciais e consiga a reconciliação dos sujeitos. Além disso, é necessário que a própia administração do sistema judiciário aperfeiçoe os tipos de tecnologias utilizadas, usando novos recursos atuais, como o uso de tablets, afim de diminuir o tempo gasto em sistemas antigos e para que assim evitem problemas de saúde.