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Enviada em: 22/01/2019

Em sua obra Raízes do Brasil, Sérgio Buarque de Holanda introduz o famoso jeitinho brasileiro. Tal comportamento pode ter uma conotação negativa e relacionar-se, indiretamente a milhares de casos de corrupção que acontecem hodiernamente. Situações como essa são encaminhadas para o poder judiciário a fim de obter a justiça. Entretanto, a quantidade exorbitante desses casos, somados a situações divergentes a essas, dificultam a busca pela equidade, fazendo-se necessário, analisar possíveis soluções.         É preciso considerar, antes de tudo, a obra Modernidade Líquida proposta por Bauman. A partir disso, é perceptível o egocentrismo que toma conta de muitas pessoas e com isso, o sentimento de serem superiores. Nesse viés, podem ser desencadeadas várias ações judiciais para tentarem obter vantagens em certas situações.         Em outra abordagem, o sistema arcaico atrapalha essa administração. Segundo o Supremo Tribunal Federal, existe cerca de 3 processos por pessoa no Brasil e para atender essa demanda é imprescindível a ajuda da tecnologia. A IBM, uma das maiores empresas de tecnologia do mundo, desenvolveu um supercomputador que, através da inteligência artificial, é capaz de ajudar na busca pelo tratamento de câncer mais eficaz para o paciente baseando-se em um imenso histórico de casos de câncer. Ou seja, a capacidade dessa máquina pode ser ampliada para a área jurídica, como no Canadá.         Fica evidente, portanto, que mudanças são necessárias, tanto no comportamento individual quanto no sistema de administração de processos. Para isso, a família em consonância com as escolas, deve espalhar valores como a empatia, a fim de quebrar o individualismo. Além disso, o Poder Judiciário deve buscar tecnologias, como a inteligência artificial, para otimizar essas decisões e trazer a justiça da forma mais rápida possível.