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Enviada em: 21/05/2019

No Brasil, o Poder Judiciário, o qual é formado por 5 órgãos (dentre eles STF, STJ), é formado pelo agrupamento dos mesmos, responsáveis pela atribuição constitucional brasileira da função jurisdicional. É considerado por muitos como uma estrutura incapaz de atender à todas as demandas no tempo esperado, por ser um sistema tão necessário.      Segundo a versão de 2016 do relatório “Justiça em Números”, o Poder Judiciário terminou o ano com quase 74 milhões de processos em tramitação, a serem analisados por 17.338 magistrados e outros 434.159 profissionais, divididos entre servidores e auxiliares. Esse excesso de demandas é um dos motivos para ser considerado um sistema lento.        Comparando a alguns Poderes Judiciários de outros países, cada juiz brasileiro produz em média 1.616 sentenças ao ano, enquanto o número de sentenças é de 959 para os juízes italianos, 689 dos espanhóis e 397 dos portugueses. Enquanto o número de processos cresce a cada ano, a quantidade de juízes não cresce na mesma proporção.         Em busca de uma melhora nesse sistema, o STF adotou mecanismo que determina que decisões tomadas, por pelo menos dois terços do STF, se tornam regra para todos os demais tribunais e juízes. O uso da tecnologia e da informatização dos processos têm auxiliado também como meios de aumentar a qualidade do Poder Judiciário.           Mesmo havendo diversos problemas internos, é inegável que alguns grupos dentro de nossa sociedade são injustiçados e não possuem privilégio algum, mesmo o Poder Judiciário possuindo recursos básicos que auxiliariam na vida dessas pessoas, por terem seus casos julgados como urgentes ou não.         O símbolo da justiça é uma estátua vendada com uma balança em suas mãos, no sentido de que a justiça será feita sem olhar a quem. Porém, e se analisarmos como uma forma de os olhos vendados servirem para ignorar os problemas de pessoas prejudicadas e injustiçadas dentro da sociedade, mesmo havendo maneiras de serem ajudadas?